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Após os recentes ataques russos contra infraestruturas energéticas, e com o aproximar do inverno, foram criados mais de quatro mil “pontos de invencibilidade”, revelou o Presidente ucraniano. Estes locais servem para, em caso de quebras de energia prolongadas devido a eventuais bombardeamentos russos, providenciar aos civis serviços básicos como eletricidade, água, calor, internet e kits de primeiros socorros.

CEO da distribuidora elétrica ucraniana diz que destruição de rede é “colossal”

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“Se forem lançados ataques russos massivos e se o fornecimento de energia não puder ser restaurado em algumas horas, o trabalho dos pontos de invencibilidade será ativado”, explicou o líder ucraniano no habitual discurso. Os serviços vão estar disponíveis aos residentes de forma gratuita 24 horas por dia e já foi criada uma plataforma com um mapa dos locais. Vão funcionar em todas as regiões e administrações distritais, bem como em escolas e serviços de emergência estatais.

Todos nós devemos preparar-nos para qualquer cenário, considerando que os terroristas estão a combater contra a nossa população”, reforçou.

O nível de destruição da rede energética da Ucrânia foi descrita como “colossal”, sendo que uma grande parte das centrais térmicas e hidroelétricas no país foram alvos de ataques.

Ouça aqui o episódio do podcast “A História do Dia” sobre um erro na notícia relativa à queda de um míssil na Polónia que poderia ter desencadeado uma resposta da NATO.

A verdade e a guerra são compatíveis?

A situação na frente de guerra permanece inalterada nos últimos dias. Segundo o Zelensky, prosseguem os “combates intensos” na região de Donetsk, com constantes bombardeamentos, e em Lugansk as tropas ucranianas estão a fortalecer as suas posições “pouco a pouco”.

Na “frente financeira”, o líder ucraniano agradeceu os “importantes” apoios a Kiev anunciados esta terça-feira. A Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, revelou que vão enviar mais 2,5 mil milhões de euros à Ucrânia. Já os Estados Unidos divulgaram um novo pacote de 4.500 milhões de dólares.

EUA e UE anunciam novas ajudas financeiras — que juntas, ultrapassam os de 6.800 milhões de euros