A Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social apelou esta segunda-feira para que políticos e partidos promovam a estabilidade governativa e a confiança aos cidadãos para que haja condições de tomar medidas de que Portugal precisa para progredir.

Em comunicado, a Sedes disse que assistiu “com preocupação à situação política atual, suscetível de impedir o país de enfrentar os enormes desafios que tem pela frente”, e considerou que Governo, Presidente da República e partidos políticos têm de “recentrar a atividade política nas medidas e reformas imprescindíveis à melhoria das condições de vida dos portugueses, à redução dos desequilíbrios regionais e à inversão da preocupante perda de competitividade da economia nacional”.

Ainda no comunicado, a Sedes “exige a rápida reposição dos padrões e comportamentos políticos que garantam uma verdadeira estabilidade governativa” e que seja protegida “a confiança dos cidadãos nas instituições democráticas”, considerando que os últimos acontecimentos demonstram que os cidadãos têm maior exigência ética para com a classe política.

A Sedes voltou a recordar propostas suas que considera que iriam contribuir para um sistema político mais estável e para a confiança com os cidadãos, dando como exemplos a reforma do sistema eleitoral (com círculos uninominais locais e um círculo nacional), a criação de uma câmara alta no parlamento (com competências de escrutínio das atividades e orçamentos das entidades independentes e reguladoras e eleição dos respetivos dirigentes), audições parlamentares e até aprovação de nomeações políticas de altos dirigentes, maior intervenção do Presidente da República na regulação e na justiça, maior alcance da legislação que proíbe nomeações familiares e comissões de ética nos partidos.

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