“Finalmente estamos aqui para começar uma nova época. Têm sido uns meses cheios de trabalho, com uma mudança de equipa há sempre uma fase de muita aprendizagem. Conhecer gente nova, conhecer a forma como a equipa trabalha aqui na Porsche mas eu sou um piloto de corridas, gosto é de fazer corridas e toda esta fase de testes e desenvolvimento, sendo muito importante, não é algo que me dê um enorme prazer porque o que mais gosto é fazer corridas e lutar contra outros pilotos por vitórias. Aqui estamos finalmente, com energia reposta. Vai ser uma época complicada, estou a ver toda a gente muito competitiva mas seja o que for estamos aqui para continuar a trabalhar porque temos uma equipa fantástica.”

Depois de três anos na DS Techeetah e um título, a mudança esperada: António Félix da Costa assina pela Porsche

Na antecâmara do arranque da nova época de Fórmula E, António Félix da Costa, que fazia a estreia pela Porsche depois de três anos na DS Techeetah onde se sagrou campeão em 2020, admitia que não iria ser um caminho fácil até mais pódios ou vitórias também pela competitividade que encontrava nas outras equipas mas mostrava confiança num bom resultado a abrir, no ePrix da Cidade do México. No final, não foi além da sétima posição, atrás do companheiro de equipa Pascal Wehrlein. Podia ter sido melhor mas nem por isso deixou de ter indicações positivas para aquilo que a Porsche poderá fazer neste novo Mundial.

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A sair da nona posição da grelha de partida, o português conseguiu ainda ganhar dois lugares, ficando à frente do vice-campeão mundial de 2022, Mitch Evans (Jaguar). Jake Dennis, da Andretti, ganhou a prova inaugural no México após sair do segundo lugar, ficando à frente de Wehrlein e Lucas di Grassi (Mahindra), que ficara com a pole position mas não fez melhor do que fechar o pódio. Seguiram-se André Lotterer (Andretti), Jake Hughes (McLaren) e Sébastien Buemi (Jaguar) até ao sétimo posto do português.

“Foi um dia de coisas boas e coisas más. Foi importante ter um primeiro fim de semana na Porsche sem erros. Não posso nem quero nem estou contente com um sétimo lugar, não faz parte do meu feitio, mas ver que a Porsche está com um carro competitivo, com uma equipa competitiva, isso deixa-me contente. Há três ou quatro áreas que ainda não me fazem 100% confiante com o carro e com a equipa mas é uma questão de tempo, para garantir que a comunicação flui melhor. O carro está bem, o Pascal ficar no pódio demonstra que o carro está forte e daqui a duas semanas quero estar lá na frente”, comentou no final.