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O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, afirmou este domingo que Kiev vai receber mais armas pesadas dos seus aliados ocidentais “num futuro próximo”, um pedido que tem sido frequentemente repetido pelas autoridades da Ucrânia.

As recentes promessas de armamento pesado são significativas – e espero que mais venham no futuro próximo”, disse Jens Stoltenberg, citado pelo jornal diário alemão Handelsblatt.

A garantia do secretário-geral da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) foi dada poucos dias antes de uma nova reunião, agendada para 20 de janeiro, dos países ocidentais que fornecem ajuda à Ucrânia, que irá decorrer na base norte-americana de Ramstein, na Alemanha.

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“Estamos numa fase decisiva da guerra”, acrescentou Stoltenberg, admitindo que “é importante fornecer à Ucrânia as armas de que precisa para vencer”.

Os Estados ocidentais têm-se mostrado reticentes em entregar armamento mais pesado à Ucrânia, alegando terem receio de serem arrastados para a guerra ou de provocar a Rússia. Ainda assim, a gama de armas que têm fornecido à Ucrânia alargou-se recentemente.

No início do mês, França, Alemanha e Estados Unidos prometeram enviar veículos blindados com tanques de infantaria ou de reconhecimento – 40 Marders alemães, 50 Bradleys norte-americanos e AMX-10 RC franceses.

O Reino Unido anunciou no sábado que vai entregar tanques Challenger 2 à Ucrânia, tornando-se assim no primeiro país a fornecer tanques pesados de construção ocidental a Kiev. Moscovo denunciou que a decisão não vai mudar a situação no terreno, assegurando que a única consequência será a escalada do conflito.

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Segundo o secretário-geral da NATO, o Presidente russo, Vladimir Putin, cometeu um erro ao atacar a Ucrânia, “sobrestimando as suas próprias forças armadas”. Consegue-se ver “os erros, a falta de moral, os problemas de comando, o equipamento deficiente” que tornam a ofensiva russa num erro, disse, reconhecendo, no entanto, que os russos “demonstraram que estão prontos para suportar pesadas perdas para atingir o seu objetivo”.

A ofensiva militar lançada em 24 de fevereiro de 2022 é justificada por Putin com a necessidade de “desnazificar” e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.