O Ministro da Administração Interna (MAI) disse esta segunda-feira haver “soluções” e ter a garantia da ministra da Defesa de que 33 helicópteros ligeiros estarão operacionais assim que arrancar a época de combate aos incêndios florestais.

Hoje, logo pela manhã, falei com a senhora ministra da Defesa Nacional. Como se sabe, quem lança o procedimento de concurso, com o apoio da Proteção Civil, é a Força Aérea Portuguesa. O que aconteceu foi que os concorrentes apresentaram preços que estavam praticamente no dobro dos preços do concurso. Aquilo que me foi dito pela senhora ministra da Defesa, é de que tudo está a ser feito, em termos de trabalho e de preparação, para termos a garantia dos recursos disponíveis no momento oportuno”, disse José Luís Carneiro a jornalistas em Guimarães, distrito de Braga, antes de uma reunião com autarcas da região norte para debater a prevenção dos incêndios rurais e apresentar os fundos europeus disponíveis em matéria de Proteção Civil.

O Jornal Público noticia na edição desta segunda-feira que ficou sem efeito o concurso lançado pela Força Aérea Portuguesa para a contratação de 33 helicópteros ligeiros de combate a incêndios rurais, devido ao facto de as propostas dos concorrentes serem muito superiores ao valor base do concurso lançado em outubro de 2022.

Estado não está a conseguir alugar os 33 helicópteros para combater os incêndios

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Questionado sobre se não existe “o risco de se ficar” sem helicópteros para o arranque da época de combate aos incêndios florestais, o governante rejeitou esse cenário.

“A informação de que disponho por parte do ministério da Defesa Nacional é de que há soluções para termos os helicópteros disponíveis quando for oportuno, no momento em que arrancarem as operações de prevenção”, sublinhou o ministro.

Em relação aos prazos para o lançamento de um eventual novo concurso, José Luís Carneiro escusou-se a comentar.

“Vamos aguardar pela decisão do ministério da Defesa, porque estar a pronunciar-me significaria estar a pronunciar-me sobre uma competência que é do ministério da Defesa e da Força Aérea Portuguesa”, salientou o governante.