No meio dos escombros provocados pelos terramotos na Síria, nasceram mensagens de apelo e de gratidão. Em Jandaris e Idlib, de pincel na mão, alguns artistas estão a colorir as poucas paredes que sobram das casas destruídas pelos sismos de fevereiro.

Aziz Asmar e Salam Hamid são os impulsionadores deste movimento, cujo principal objetivo é representar o sofrimento das vítimas e dos deslocados, mas também alertar para a incapacidade da comunidade internacional de enviar mais ajuda humanitária às cidades do noroeste da Síria, que são controladas por forças opostas ao Presidente Bashar Al-Assad.

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Além de representarem o sofrimento, os artistas pintam imagens de esperança e de agradecimento a todos os que não se esqueceram da Síria e que estiveram ao lado das vítimas deste terramoto, ajudando-as a superar desta tragédia.

Os sismos agravaram a crise humanitária na Síria, um país que está em guerra civil há 12 anos. Até ao momento, vários pedidos foram feitos para que fossem mobilizadas equipas de resgate, sobretudo para as zonas controladas pelos rebeldes, onde o número de vítimas foi mais elevado.

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Os sismos de 6 de fevereiro, com epicentro em território turco, provocaram, até agora, pelo menos 50 mil mortos no sul da Turquia e no noroeste da Síria. Estes números podem vir a crescer.