Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia
Trinta países uniram-se ao grupo que apoia a criação de um Tribunal Especial para julgar os alegados crimes de guerra cometidos pela Rússia durante a invasão da Ucrânia, disse esta terça-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba.
Batalha por Bakhmut e Donbass é a prioridade da Ucrânia, diz Zelensky
Em declarações ao programa que as televisões ucranianas transmitem regularmente em conjunto, citado pela agência Interfax-Ucrânia, Kuleba anunciou que o último país a aderir foi a Grécia.
Tenho o prazer de vos informar que já há trinta países. A Grécia uniu-se hoje ao grupo. No final da semana passada eram 29″, disse o chefe da diplomacia ucraniana.
“O objetivo do grupo é simples: quando um país se une aceita o estabelecimento de um tribunal especial para responsabilizar a Rússia pelos crimes cometidos na sequência da agressão” à Ucrânia, disse Kuleba, referindo-se à invasão que começou no ano passado.
A tarefa desta “coligação” é o desenvolvimento de formas legais com vista à criação do tribunal e resolver alguns assuntos, principalmente como acabar com a imunidade do Presidente russo, Vladimir Putin, e dos elementos que formam o círculo mais íntimo do Kremlin.
Kuleba adiantou que “todos os países do G7 fazem parte do grupo” acrescentando que, no passado dia 3 de março eram 29, entre os quais a Guatemala, o primeiro país da América Latina a unir-se à iniciativa.
A primeira reunião desta “coligação” de países realizou-se no passado dia 26 de janeiro, com 21 países sendo que o próximo encontro vai decorrer em Estrasburgo, França, nos dias 21 e 22 de março.
Num texto publicado hoje, a Interfax-Ucrânia, recorda que no passado dia 2 de março, o Tribunal Penal Internacional iniciou uma investigação sobre alegados crimes de guerra cometidos pela Rússia na Ucrânia.
Para a recolha de provas sobre alegados crimes foi criado um grupo de investigadores em conjunto com vários órgãos judiciais europeus.