Helena Carreiras classificou como “intoleráveis” os “atos de indisciplina” nas Forças Armadas, porque põem em causa a “coesão” e a “segurança” nacionais. Questionada, esta segunda-feira, em Bruxelas sobre o incidente envolvendo os 13 militares que se recusaram a embarcar no Mondego, a ministra da Defesa começou por lembrar que já se pronunciou anteriormente “através de um comunicado”, em que confirmou “que acompanhava atentamente o caso” e que “estão a ser realizados os processos de averiguação e investigação”.

“Os atos de indisciplina são intoleráveis nas Forças Armadas”, declarou Helena Carreiras, que se deslocou a Bruxelas para participar no encontro dos ministros da Defesa e Negócios Estrangeiros da União Europeia. “Põem em causa a coesão, põem em causa a segurança de todos e, portanto, também põem em causa o próprio país num certo sentido.”

Defesa de militares do navio Mondego alega haver “indícios de prova apagados” pela Marinha

Reforçando que existem “entidades competentes” para lidar com os casos de indisciplina, a ministra disse que a Marinha e o Ministério Público “estão a agir”. “Continuo a acompanhar com muita atenção o caso e a esperar os resultados desses processos.”

Relativamente às acusações de “apagamento de indícios de provas”, avançadas por um dos advogados de defesa dos militares, a governante disse que não se ia referir “a detalhes de um caso que está a ser investigado”. “Vamos aguardar com calma que esses procedimentos sejam realizados com todo o rigor”, concluiu.

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