André Ventura, líder do Chega, reagiu à notícia de afastamento de funções do padre Mário Rui Pedras, um dos quatro sacerdotes suspensos pela diocese de Lisboa por suspeitas de abusos.

“É sabido que o padre Mário Rui é próximo de mim, casou-me, esteve comigo também quando era estudante universitário. Portanto, é uma notícia que me choca bastante e que me choca particularmente, que em nada muda a minha visão em relação às coisas”, disse Ventura, durante uma conferência de imprensa na sede do partido, esta quinta-feira.

O padre Mário Rui é conhecido como o diretor espiritual e confessor de André Ventura.

Ainda assim, a proximidade não é justificação para não se fazer justiça, vincou o responsável do Chega. “A justiça tem de ser aplicada e tem de ser aplicada para todos, seja em que circunstância for, seja com que proximidade for e seja quem seja”, sublinhou o líder do Chega. “Nós em Direito aprendemos uma espécie de expressão, que é a ‘lei é dura mas é para cumprir'”.

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Abusos: um dos padres de Lisboa afastado de funções é diretor espiritual de Ventura. Diz que foi caluniado e promete agir judicialmente

O padre Mário Rui Leal Pedras foi um dos quatro sacerdotes afastados pela diocese de Lisboa. Em comunicado, disse ter sido alvo de uma “denúncia anónima, falsa, caluniosa” e garantiu que vai fazer tudo o que estiver ao seu alcance — incluindo recorrendo aos tribunais — para “desmascarar” quem o denunciou.