O dispositivo de combate a incêndios vai contar este ano com mais de 14 mil operacionais e ainda 3.056 viaturas e 72 meios aéreos para a época mais crítica, que é o Nível Delta, de 1 de julho a 30 de setembro, segundo o Jornal de Notícias (JN). Os números fazem parte da proposta de diretiva operacional do Dispositivo Especial de Combate a Incêndios para 2023, que o ministério da Administração Interna espera ver aprovada na próxima sexta-feira.
A secretária de Estado da Proteção Civil destacou ao JN o facto de o calendário ter sido “antecipado”, uma vez que no ano passado esta diretiva foi aprovada a 11 de maio. A Liga dos Bombeiros Portugueses lamenta ter apenas três dias úteis para apresentar o seu parecer, uma vez que recebeu a proposta na quinta-feira. O presidente da LBP, António Nunes, pede uma clarificação de funções e também que seja corrigida a falta de distinção entre combate, vigilância e prevenção na contabilidade dos meios.
Trata-se, mais precisamente, de 14.008 operacionais entre bombeiros, GNR, Força Especial de Proteção Civil, PSP, Instituto de Conservação das Florestas e ainda o agrupamento de empresas Afocelca, que disponibiliza sapadores florestais. O número de operacionais tem vindo a aumentar nos últimos anos, uma vez que em 2022 foi de 12.917 e em 2021 foi de 12.058.