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“As notícias pelas quais esperávamos”. Foi assim que o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, celebrou as operações ofensivas levadas a cabo pelas forças ucranianas em Bakhmut, cidade no leste da Ucrânia que o grupo Wagner disse ter tomado completamente no mês passado.
“Estou agradecido a cada soldado, a todos os nossos defensores (…). Agora vemos como a Rússia reage histericamente a cada passo que damos lá, a cada posição que tomamos”, afirmou Zelensky no habitual discurso diário. O chefe de Estado ucraniano foi contido nos detalhes e, para já, disse apenas que as forças inimigas reconhecem que a Ucrânia vai vencer. “Eles sentem-no graças aos nossos ataques, aos nossos soldados, em particular na região do Donetsk”, acrescentou.
Esta segunda-feira o líder do grupo Wagner admitiu que as forças ucranianas conseguiram recuperar a localidade de Berkhivka, em Bakhmut. As declarações de Yevgeny Prigozhin vão ao encontro da informação divulgada pela vice-ministra da Defesa, Hanna Maliar, que disse que avançaram ações ofensivas em várias zonas do país.
O aumento da intensidade dos ataques ucranianos está a ser interpretados por algumas vozes no Ocidente como um possível sinal de que a aguardada contraofensiva ucraniana, que está a ser planeada há vários meses, poderá ter começado. O próprio Presidente Zelensky garantiu que a Ucrânia está “pronta”, enquanto o ministro dos Negócios Estrangeiros, Dmytro Kuleba, confirmou que as Forças Armadas têm ao seu dispor armas suficientes para avançar com os planos. Para já, Kiev não avança datas ou detalhes sobre o que está a preparar e vai deixando mensagens sobre as vantagens do silêncio.