Momentos-chave
Histórico de atualizações
  • Este liveblog fica por aqui. Continue a acompanhar-nos aqui:

    Zelensky diz que explosão da barragem “não afetou a capacidade da Ucrânia de liberar os seus próprios territórios”

  • Ponto de situação. O que aconteceu durante as últimas horas?

    O 467.º dia de guerra ficou marcada pela notícia, partilhada pelo líder do grupo Wagner, de que as tropas ucranianas recuperaram controlo de parte da cidade de Bakhmut. O anúncio de Yevgeny Prigozhin contrasta com as declarações do mês passado, em que alegava que a cidade tinha sido completamente tomada. A vice-ministra da Defesa da Ucrânia confirmou, entretanto, que Bakhmut continua a ser o “epicentro das hostilidades”.

    • A cidade de Kharkiv esteve esta noite sob um ataque de mísseis, denunciou o presidente da câmara através da conta oficial de Telegram. Já o líder da administração regional revelou que como resultado dos bombardeamentos um oleoduto de amoníaco ficou danificado.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, chegou esta segunda-feira ao Tajiquistão para uma deslocação oficial de dois dias que inclui uma visita à principal base militar russa na Ásia Central.

    • O Corpo de Voluntários Russos, milícia anti-Kremlin, garantiu estar em controlo da localidade Nova Tavolzhanka, na região russa de Belgorod. A agência bielorrussa Nexta revelou, citando as autoridades ucranianas, que o coronel russo Andrei Vasilyevich Stesyev, de 52 anos, morreu durante os ataques.

    • Foram avistados tanques Leopard na região de Donetsk, revelou o russo Alexander Khodakovsky, líder do batalhão Vostok na região do Donbass. “Pela primeira vez vimos Leopards na nossa área tática. Como já antecipava ontem: ao sentir o cheiro do nosso sucesso, o inimigo vai lançar forças adicionais na batalha”, escreveu na conta de Telegram.

    • O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia disse que o país tem ao seu dispor armas suficientes para iniciar a contraofensiva. Dmytro Kuleba mostrou-se otimista sobre o resultado das operações, antecipando que vão dar a Kiev a vitória que precisa para aderir à NATO.

    • O Presidente ucraniano recebeu esta segunda-feira em Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico. Um dos temas em destaque, revelou Volodymyr Zelensky, foram as expectativas de Kiev sobre a cimeira da NATO que vai decorrer nos dias 11 e 12 de julho em Vilnius.

    • Foi ouvida esta segunda-feira uma explosão forte perto da fábrica de Azovstal, na cidade de Mariupol, há cerca de um ano sob controlo das forças russas. A informação foi divulgada pela agência Ukrinform, que cita o presidente da câmara da cidade, Petro Andriushchenko.

  • Zelensky celebra notícias sobre Bakhmut e diz que Rússia vê progressos de forma "histérica"

    Otimista sobre o sucesso da Ucrânia, o Presidente Zelensky considera que as forças russas reconhecem que vão ser derrotadas: “Eles sentem-no graças aos nossos ataques”.

    Zelensky celebra notícias sobre Bakhmut e diz que Rússia vê progressos de forma “histérica”

  • Kharkiv sob ataque de mísseis durante a noite

    A cidade de Kharkiv esteve esta noite sob um ataque de mísseis, denunciou o presidente da câmara através da conta oficial de Telegram. “A população ouviu explosões”, escreveu o autarca, segundo noticiou a Sky News.

    O líder da administração regional de Kharkiv revelou, entretanto, que como resultado do ataque um oleoduto de amoníaco foi danificado. Na conta de Telegram, Oleg Synegubov pediu que a população se mantenha calma, garantindo que a situação “está sob controlo”.

  • UE mantém veto aos cereais ucranianos em cinco países até 15 de setembro

    Comissão Europeia anunciou o prolongamento do veto e explicou que a União Europeia irá eliminar progressivamente, até 15 de setembro, as medidas preventivas, excecionais e temporárias.

    UE mantém veto aos cereais ucranianos em cinco países até 15 de setembro

  • Zelensky celebra notícias sobre Bakhmut e diz que Rússia age de forma "histérica"

    “As notícias pelas quais esperávamos”. Foi assim que o Presidente da Ucrânia descreveu a informação de que as tropas ucranianas levaram a cabo ações ofensivas na cidade de Bakhmut, no Leste da Ucrânia.

    “Estou agradecido a cada soldado, a todos os nossos defensores, homens e mulheres, que nos deram hoje as notícias pelas quais esperávamos”, afirmou Volodymyr Zelensky, citado pela Reuters, no habitual discurso diário. O líder ucraniano disse ainda que a Rússia está a reagir de forma “histérica” às ações das Forças Armadas.

  • Lavrov visita Tajiquistão e desloca-se à principal base russa na Ásia Central

    O ministro dos Negócios Estrangeiros russo, Serguei Lavrov, chegou esta segunda-feira ao Tajiquistão para uma deslocação oficial de dois dias que inclui uma visita à principal base militar russa na Ásia Central.

    Lavrov vai reunir-se com o Presidente tajique, Emomali Rahmon, que em 2022 criticou a escassa atenção do Kremlin (Presidência russa) às relações com os seus parceiros centro-asiáticos, informou a agência noticiosa russa TASS.

    A principal base militar russa na Ásia Central – que será visitada por Lavrov – encontra-se situada nos arredores de Duchambé, a capital tajique, a partir de onde as forças russas também garantem a segurança da fronteira com o Afeganistão.

  • UE anuncia novas sanções por "condenação e tratamento degradante" de opositor russo

    O Conselho Europeu anunciou esta segunda-feira novas sanções contra nove indivíduos por violações dos direitos humanos na Rússia relacionadas com a “condenação e tratamento degradante” do político e ativista anti-Kremlin Vladimir Kara-Murza.

    Segundo a União Europeia (UE), em comunicado hoje divulgado, as medidas restritivas contra nove indivíduos decorrem sob o Regime Global de Sanções aos Direitos Humanos, após Vladimir Kara-Murza ter sido condenado a 25 anos de prisão por “acusações politicamente motivadas e falsas alegações”.

    Bruxelas exige a libertação “imediata e incondicional” de Kara-Murza e de todos os outros detidos por questões políticas.

  • Milícia anti-Kremlin reclama controlo de localidade na região russa de Belgorod

    O Corpo de Voluntários Russos, milícia composta por paramilitares russos que desejam o fim do regime de Vladimir Putin, disse estar em controlo de uma localidade da região de Belgorod.

    Num vídeo publicado na conta de Telegram é possível ver quatro combatentes numa zona residencial. As imagens terão sido alegadamente captadas em Nova Tavolzhanka, localidade russa próxima da fronteira russa com a região ucraniana de Kharkiv. “Visto que o governador [Vyacheslav Gladkov] não pode controlar o seu território, vamos falar com os seus líderes em Moscovo”, refere um dos homens, segundo uma tradução da Sky News.

    Ao longo das últimas semanas a região de Belgorod tem sido alvo de vários ataques. Oficialmente, apesar de a Rússia a acusar de estar por trás dos ataques, a Ucrânia nunca assumiu a autoria dos mesmos e as ofensivas têm sido reivindicadas pelo Corpo de Voluntários Russos e pela Legião da Liberdade para a Rússia.

    Com estes ataques, a guerra deixou de estar centrada apenas no território ucraniano e também se está a estender a solo russo.

    Como os ataques em Belgorod podem ter sido uma manobra para a Ucrânia começar a contraofensiva

    A agência bielorrussa Nexta revelou, citando as autoridades ucranianas, que o coronel russo Andrei Vasilyevich Stesyev, de 52 anos, morreu na região de Belgorod.

  • Papa envia cardeal para missão de paz a Kiev. Putin não tem nenhum encontro marcado com o enviado

    O Vaticano confirmou que o cardeal Matteo Zuppi está em Kiev até terça-feira para ouvir, “de modo aprofundado”, as autoridades ucranianas. Encontro com líder russo não está para já na agenda.

    Papa envia cardeal para missão de paz a Kiev. Putin não tem nenhum encontro marcado com o enviado

  • "É uma vergonha": Líder do grupo Wagner diz que Ucrânia recuperou controlo de parte de Bakhmut

    Yevgeny Prigozhin revelou que as tropas ucranianas recuperaram o controlo de Berkhivka, em Bakhmut. A Ucrânia confirmou ter lançado ações ofensivas na cidade.

    “É uma vergonha”: Líder do grupo Wagner diz que Ucrânia recuperou controlo de parte de Bakhmut

  • Tanques Leopards avistados pela primeira vez na região de Donetsk

    Foram hoje avistados tanques Leopard na região de Donetsk, revelou o russo Alexander Khodakovsky, líder do batalhão Vostok na região do Donbass. “Pela primeira vez vimos Leopards na nossa área tática. Como já antecipava ontem: ao sentir o cheiro do nosso sucesso, o inimigo vai lançar forças adicionais na batalha”, escreveu na conta de Telegram.

    Também circulam rumores sobre o avistamento destes modelos de tanques em Zaporíjia, relatos desvalorizados por um outro oficial russo. “Amigos, peço-vos que não se apressem a publicar notícias sobre o uso em massa de Leopards na frente de Zaporíjia. Esperem pelas informações oficiais ou confirmação em vídeo”, apelou Vladimir Rogov, líder instalado por Moscovo na região de Zaporíjia, segundo o The Guardian.

  • Ucrânia tem armas suficientes para avançar com a contraofensiva, garante Kuleba

    O ministro dos Negócios Estrangeiros da Ucrânia disse hoje que o país tem ao seu dispor armas suficientes para iniciar a contraofensiva. Dmytro Kuleba mostrou-se otimista sobre o resultado das operações, afirmando, citado pela Sky News, que vão dar a Kiev a vitória que precisa para aderir à NATO.

    Questionado sobre se a contraofensiva ucraniana já tinha arrancado, o chefe da diplomacia ucraniana desviou o assunto. Disse apenas que a Ucrânia já tinha desbloqueado as armas que necessitava, lembrando que o próximo passo na agenda são os caças ocidentais, como os F-16.

    Sobre uma eventual adesão à NATO, reconheceu que “provavelmente” só acontecerá depois da guerra terminar. “Uma adesão à NATO não pode parar esta guerra, mas pode parar futuras guerras”, afirmou depois de um encontro com o homólogo britânico, que está hoje em Kiev.

  • Kremlin. Vitória é a única alternativa

    O porta-voz do Kremlin afirma que a Rússia estabeleceu metas e garante que as vai cumprir. Ainda a “rede de sabotagem” da Ucrânia na Rússia.

    Ouça aqui o novo episódio de Guerra Traduzida, versão Rússia

    Kremlin. Vitória é a única alternativa

  • Ucrânia com "rede de sabotagem" na Rússia

    Investigação da CNN Internacional revela que a Ucrânia tem agentes na Rússia que têm como missão atacar alvos russos. Ainda as conclusões das inspeções aos abrigos anti-bomba.

    Ouça aqui o novo episódio de Guerra Traduzida, versão Ucrânia

    Ucrânia com “rede de sabotagem” na Rússia

  • Zelensky recebe ministro dos Negócios Estrangeiros britânico

    O Presidente ucraniano recebeu esta segunda-feira em Kiev o ministro dos Negócios Estrangeiros britânico. Um dos temas em destaque, revelou Volodymyr Zelensky, foram as expectativas de Kiev sobre a cimeira da NATO que vai decorrer nos dias 11 e 12 de julho em Vilnius.

    Numa publicação no Telegram, o líder ucraniano disse que também que Kiev chegou a “acordos importantes” com o Reino Unido ao longo das últimas semanas, sem adiantar o conteúdo dos mesmos.

  • Ouvida forte explosão perto da fábrica de Azovstal, em Mariupol

    Foi ouvida esta segunda-feira uma explosão forte perto da fábrica de Azovstal, na cidade de Mariupol, há cerca de um ano sob controlo das forças russas. A informação foi divulgada pela agência Ukrinform, que cita o presidente da câmara da cidade, Petro Andriushchenko.

    “Registou-se uma forte explosão na área de Azovstal. A defesa área foi ativada”, avançou Andriushchenko. Como recorda a agência de notícias ucraniana, esta não é a primeira vez que são reportadas explosões em Mariupol.

  • Ucrânia confirma declarações de Prigozhin e anuncia avanços em Bakhmut e várias zonas do país

    A vice-ministra de defesa da Ucrânia, Hanna Maliar, confirmou esta segunda-feira as declarações do líder do grupo Wagner sobre avanços das tropas ucranianas em Bakhmut, cidade no leste que no mês passado a Rússia declarou ter ocupado na totalidade.

    “A direção de Bakhmut permanece o epicentro das hostilidades. Aí estamos a mover-nos ao longo de uma frente bastante ampla”, garantiu numa publicação partilhada na conta de Telegram.

    Esta não é, porém, a única frente em que foram partilhadas notícias positivas para Kiev. Segundo Maliar, a Ucrânia “está a avançar com ações ofensivas em várias zonas”. Assinalou, por exemplo, que no sul do país decorrem combates “importantes”. “O que se passa agora? Estamos a continuar a defesa que começou no dia 24 de fevereiro de 2022”, sublinhou.

    As declarações de Maliar contribuem para o aumento da especulação sobre o início da aguardada contraofensiva ucraniana. Para já, a vice-ministra da defesa não se pronunciou sobre o assunto e disse apenas que os russos estão a divulgar informações sobre uma contraofensiva para afastar a atenção sobre a “derrota” na direção de Bakhmut.

  • Ponto de situação. O que aconteceu ao longo das últimas horas?

    Ao 467.º dia de guerra o Ministério da Defesa russo reconheceu que operações ucranianas em larga escala arrancaram em cinco localizações da linha de frente de guerra na região de Donetsk, ataque que diz terem sido repelidos no domingo. Alguns oficias norte-americanos, que falaram em anonimato ao jornal New York Times, dizem ver no reforço de ofensivas pelo país um possível sinal de que a aguardada contraofensiva ucraniana poderá ter começado.

    • Enquanto as negociações com as Nações Unidas continuam para prolongar o acordo existente para exportação de cereais ucranianos, a Rússia não vê perspetivas para que tal se concretize. As palavras são do vice-ministro dos Negócios Estrangeiros russo, que alega que Kiev tem colocado inúmeras condições para o prolongamento do acordo.
    • O Kremlin afirmou que um suposto discurso do Presidente Vladimir Putin, ouvido em estações de rádio russas nas regiões fronteiriças com a Ucrânia, era falso e resultado de pirataria informática.
    • O ministro ucraniano das Indústrias Estratégicas revelou que um terço dos abrigos anti-bomba da cidade já foi inspecionado, depois de três pessoas terem morrido por não terem tido acesso a um abrigo durante um ataque russo. “A situação é crítica: metade das instalações não estão prontas“, apontou Alexander Kamyshin.
    • A região russa de Belgorod continua a ser um ponto de tensão pela proximidade com a fronteira da Ucrânia. Segundo o governador russo Vyacheslav Gladkov, as forças ucranianas terão bombardeado a região 650 vezes só nas últimas 24 horas. O ministério da Defesa russo alegou que mais de dez combatentes ucranianos foram mortos.
    • Numa altura em que são noticiadas escaladas nos combates em regiões como Donetsk e Zaporízia, as autoridades ucranianas continuam sem confirmar se está em causa o início da antecipada contraofensiva de primavera. Para já, o Presidente Volodymyr Zelensky divulgou apenas uma mensagem em tom de encorajamento nas redes sociais: “O terror russo deve ser derrotado”.
    • Depois de no mês passado ter garantido que a cidade de Bakhmut tinha sido completamente tomada, o líder do grupo Wagner avançou agora que as forças ucranianas recuperaram o controlo de uma parte da região: Berkhivka.
    • O Papa Francisco enviou a Kiev o cardeal italiano Matteo Zuppi, que vai permanecer na Ucrânia até terça-feira de manhã. Para já o Kremlin revelou não ter nenhum encontro marcado entre o cardeal com o Presidente Vladimir Putin.
    • Dois drones terão caído numa auto estrada na região russa de Kaluga, mas não foram detonados. A informação foi partilhada pelo governador da região, Vladislav Shapsha, que adiantou que a zona, a cerca de 300 quilómetros de Moscovo, foi isolada.

  • Oficiais dos EUA dizem que aumento de ataques ucranianos é sinal de que a contraofensiva pode ter começado

    As forças ucranianas aumentaram nos últimos dias os ataques em várias frentes, numa ação ofensiva que por esta segunda-feira já se estendia por vários setores da linha da frente, notaram vários oficiais norte-americanos e russos. Há vários meses que é antecipada uma contraofensiva ucraniana para recuperar os territórios ocupados pelas forças russas, mas para já Kiev mantém total secretismo sobre o arranque das operações.

    Apesar do silêncio das autoridades ucranianas, oficiais norte-americanas disseram ao New York Times que a recente vaga de ataques é um possível indicador de que a tão aguardada contraofensiva ucraniana já começou.

    A avaliação dos oficiais, que falaram na condição de anonimato, tem por base a informação obtida a partir de satélites militares dos Estados Unidos, que detetaram um aumento na ação das forças ucranianas. O próprio Ministério da Defesa russo admitiu esta segunda-feira que uma operação ucraniana em larga escala começou em cinco locais ao longo da linha da frente de guerra na região de Donetsk.

    Kiev diz ter repelido “todos os ataques” nos arredores de Donetsk

1 de 3