(Em atualização)
William Friedkin, diretor de “Os Incorruptíveis Contra a Droga” (1971) e “O Exorcista” (1973), morreu esta segunda-feira, em Los Angeles, vítima de insuficiência cardíaca e pneumonia. Tinha 87 anos. A notícia foi confirmada pela mulher, a produtora Sherry Lansing.
Um dos mais ousados e influentes realizadores da sua geração, William Friedkin nasceu em agosto de 1935. Recebeu o Óscar de “Melhor Realizador” por “Os Incorruptíveis Contra a Droga”. Foi nomeado para a mesma categoria por “O Exorcista”.
Com um realismo próximo do documentário, “Os Incorruptíveis contra a Droga” foi filmado em Nova Iorque por menos de dois milhões de dólares. A cena de perseguição protagonizada por Gene Hackman é considerada a melhor de sempre.
“O Exorcista” faturou 500 milhões de dólares a nível global. De acordo com a Variety, foi responsável, juntamente com “O Padrinho”, pelo início da era do blockbuster. O realizador de “O Padrinho” classificou-o como o filme mais assustador de sempre. Martin Scorcese considerou que continua tão “horrível como no dia em que saiu”, citou o The Guardian.
O último filme de Friedkin, “The Caine Mutiny Court-Martial”, tem estreia prevista para o Festival de Cinema de Veneza, que começa no final deste mês.
As reações à morte do realizador multiplicam-se nas redes sociais. O ator Elijah Wood, conhecido pelo papel de Frodo em “O Senhor dos Anéis”, lembrou o “verdadeiro mestre cinematográfico, cuja influência vai continuar para sempre”.
Aww man…a true cinematic master whose influence will continue to extend forever. So long, William Friedkin pic.twitter.com/sXppoS0FVK
— Elijah Wood (@elijahwood) August 7, 2023