O Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, defendeu esta terça-feira uma “reforma fundamental” das instituições financeiras globais no âmbito da expansão do bloco BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A família BRICS está a crescer, em importância e relevância mundial, e confirma que os BRICS são uma arquitetura importante na geopolítica internacional a ter em conta”, afirmou Ramaphosa na abertura da 15.ª Cimeira dos BRICS, após um Fórum Empresarial do bloco.

“Levaremos em conta os vários desejos de muitos países que querem fazer parte do BRICS”, disse.

Nesse sentido, o líder sul-africano sublinhou que o Novo Banco de Desenvolvimento (Banco BRICS) “tem sido uma boa alternativa” a outras instituições financeiras.

O Novo Banco de Desenvolvimento, criado pelos países do BRICS em 2015, tem financiado vários projetos na África do Sul no valor de 100 mil milhões de rands (4,8 mil milhões de euros), em setores como estradas, água e energia.

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O banco dos BRICS é liderado pela economista Dilma Rousseff, antiga presidente do Brasil de 2011 a 2016.

Na sua intervenção, o Presidente sul-africano salientou ainda que “os líderes empresariais veem imensas oportunidades na África do Sul e em África”, acrescentando que “as economias BRICS emergiram como agentes de crescimento global”.

Além disso, há também oportunidades de crescimento nos cinco Estados-membros“, referiu, afirmando que o volume de transações comerciais nos países BRICS ascendeu a 162 mil milhões de dólares (7,8 milhões de dólares) no passado, e o investimento estrangeiro nos países BRICS quadruplicou.