O governo provincial de Luanda proibiu a circulação de motociclos em algumas das principais vias da capital com o objetivo de melhorar a circulação e diminuir os acidentes, que totalizaram 768 no primeiro semestre do ano.
Os acidentes provocados por ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos resultaram em 134 mortes e 725 feridos, dos quais 368 graves, segundo dados apresentados esta terça-feira pelo Chefe do Departamento de Trânsito e Segurança Rodoviária da Província de Luanda, superintendente Simão Saulo.
O governo provincial de Luanda (GPL) adotou esta terça-feira medidas para “melhorar a circulação automóvel nas vias estruturantes do casco urbano“, incluindo a proibição da circulação de ciclomotores, motociclos, triciclos e quadriciclos nas principais ruas e avenidas dos municípios de Luanda, Viana, Cacuaco, Talatona, Kilamba Kiaxi, Belas e Cazenga.
As motas são um dos meios mais populares para deslocações em Luanda, sendo também usados para transportar passageiros, um serviço de mototáxi conhecido como “kupapata”.
As medidas foram apresentadas, em conferência de imprensa, pelo diretor do Gabinete Jurídico e Intercâmbio do GPL, Edson César, e justificadas com o crescente número de mototaxistas em atividade em Luanda e os acidentes de viação em que estão envolvidos.
Está também proibido o estacionamento de veículos pesados em várias ruas e foi redefinido o horário de circulação das viaturas pesadas de mercadorias, que passam a circular apenas das 21h00 às 05h00, de segunda a sexta-feira, e a partir das 12h00 de sábado até às 05h00 de segunda-feira.