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Um abalo de 6.9 de magnitude foi registado, pelas 23h11 desta sexta-feira (mesma hora em Portugal continental), em Marrocos. Segundo o sistema europeu de controlo de sismos, o abalo ocorreu a 10 quilómetros de profundidade, na zona montanhosa a sul de Marraquexe (mais precisamente a 70 km da cidade) – e foi sentido em várias zonas de Portugal, quer no Algarve, Alentejo e na zona de Setúbal e Lisboa. Espanha e o norte de África também registaram as ondas sísmicas. De acordo com a informação avançada pela Aljazeera, morreram, pelo menos, 1037 pessoas e mais de 1200 ficaram feridas.

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O sismo ocorreu numa zona pouco habitada, mas perto de grandes cidades, não só Marraquexe, como também Agadir, e ocorreu a pouca profundidade. Com o passar das horas, começa a ser percetível o nível de destruição, com edifícios totalmente destruídos. “A terra tremeu durante 20 segundos. As porta abriram e fecharam-se sozinhas enquanto descia a correr as escadas”, recordou um dos moradores.

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Poucos minutos depois do sismo, começaram a ser publicados vídeos nas redes sociais que registaram o momento em que a terra tremeu.

Num comunicado, o IPMA disse que o sismo foi sentido em Portugal com intensidade máxima III/IV, na escala de Mercalli modificada, nos concelhos de Castro Marim, Faro, Loulé, Portimão, Vila Real de Santo António (Faro), Cascais, Lisboa, Torres Vedras, Vila Franca de Xira (Lisboa), Almada, Setúbal e Sines (Setúbal).

Foi ainda sentido com menor intensidade nos concelhos de Coimbra, em Albufeira, Olhão, Silves (Faro), Alenquer, Loures, Mafra, Oeiras, Sintra, Amadora, Odvelas (Lisboa), Santo Tirso, Vila Nova de Gaia (Porto), Santiago do Cacém, Seixal e Sesimbra (Setúbal), acrescentou o instituto.

A escala de Mercalli Modificada mede os “graus de intensidade e respetiva descrição”.

Quando há uma intensidade IV, considerada moderada, os carros estacionados balançam, as janelas, portas e loiças tremem, e os vidros e loiças chocam ou tilintam, podendo as paredes ou estruturas de madeira ranger, descreve o IPMA.

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