A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, declarou esta segunda-feira que Itália tem agora mais credibilidade e é mais ouvida internacionalmente, um ano após a vitória eleitoral que lhe permitiu tornar-se a primeira mulher a chefiar um Governo no país.

“A 25 de setembro, há um ano, os italianos deram uma indicação clara: um Governo de centro-direita liderado pelos Irmãos de Itália (FdI)”, afirmou a líder do FdI nas redes sociais.

Embora Meloni tenha classificado o seu executivo como de “centro-direita”, ele é considerado um Governo de aliança entre direita e extrema-direita pela maior parte da comunidade internacional.

Fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para alcançar a vitória, conscientes de que não se tratava de um ponto de chegada, mas sim de um ponto de partida. Um ano depois, não me apetece fazer balanços, isso é com os cidadãos. Mas posso dizer uma coisa: prometi deixar Itália melhor do que a que encontrei e posso dizer que hoje a nossa nação é mais credível, estável e escutada”, sustentou.

Sobre o próximo ano de governação, a primeira-ministra indicou que será um ano de reformas, dos impostos às escolas do país.

2024 será um ano muito importante, o ano das grandes reformas de que este país precisa: a reforma fiscal, em primeiro lugar, mas também o início da reforma constitucional e da reforma da Justiça, e em seguida a grande reforma do mérito, particularmente nas escolas”, sustentou.

“Temos uma grande tarefa pela frente, mas é isto o que faremos para cumprir os compromissos assumidos junto dos italianos. Itália escolheu-nos e nós não a trairemos”, sublinhou Meloni.

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Esta segunda-feira, o Governo italiano adotou medidas no valor de 1,3 mil milhões de euros para as famílias italianas, indicaram fontes governamentais presentes numa reunião do Conselho de Ministros, citadas pelas agências internacionais.

As medidas incluem a extensão e o reforço das medidas contra as contas elevadas e os preços elevados da energia para as famílias, além do apoio para os transportes, disseram as mesmas fontes.

Um cartão social chamado “Dedicado a Si” foi alargado à compra de combustível, e o refinanciamento do subsídio aos transportes públicos locais foi igualmente aprovado.

O executivo italiano também alegadamente aprovou o Decreto da Energia, um decreto-lei com medidas sobre energia, medidas de apoio ao poder de compra e de proteção da poupança.