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Passaram 592 dias desde que a Rússia invadiu a Ucrânia e a Coreia do Norte aumentou “drasticamente” o número de mercadorias enviadas para o país que iniciou a guerra.

As conclusões de uma análise a imagens de satélite da instalação ferroviária de Tumangang, captadas a 5 de outubro pela Beyond Parallel, mostraram que “o nível de tráfego é muito superior ao observado nos últimos cinco anos”. Tal pode dever-se ao encontro entre Kim Jong-un e Putin, na Rússia, suscitando que as mercadorias sejam “armas e munições”.

Duas horas de conversa, brindes à amizade e promessas de apoio incondicional. Quatro anos depois, Putin e Kim voltaram a encontrar-se

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Também durante a manhã, o think tank norte-americano Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla original) escreveu que o Kremlin está a aproveitar os ataques do Hamas em Israel para “reduzir o apoio e a atenção dos EUA e do Ocidente em relação à Ucrânia”.

Esta análise foi apoiada pelo Presidente da Polónia, Andrzej Duda, que se mostrou ainda preocupado com “outra vaga de migrantes do Médio Oriente a atingir a Europa”.

O que aconteceu durante o dia?

  • A Rússia está a mobilizar um grande número de militares para o norte de Bakhmut, para impedir a contra-ofensiva ucraniana na região de Donetsk, segundo um porta-voz das Forças Armadas da Ucrânia no leste.
  • O think tank norte-americano Instituto para o Estudo da Guerra (ISW, na sigla original) escreveu, na análise diária, que o Kremlin está a aproveitar — e “provavelmente” continuará a fazê-lo — os ataques do Hamas em Israel para “reduzir o apoio e a atenção dos EUA e do Ocidente em relação à Ucrânia”.
  • Uma criança de nove anos está entre os quatro feridos de um ataque russo com rockets que atingiu esta manhã a cidade de Konstantinivka, revelou o governador de Donetsk Ihor Moroz.
  • As forças armadas ucranianas declararam ter morto cerca de 580 soldados russos durante os confrontos que marcaram o último sábado
  • Um bebé de nove meses e a sua mãe de 27 anos estão entre os feridos de um ataque russo noturno à cidade de Kherson, revelou o governador, Oleksandr Prokudin, no Telegram, citado pela Reuters.
  • As forças russas de ocupação nas regiões de Kherson e Zaporíjia têm usado táticas de intimidação nos civis, nomeadamente de ameaça e de roubo, revelou o relatório publicado ontem pelo Centro Nacional de Resistência Ucraniano. Segundo o descrito pelo Centro, já “foram roubados à população local três automóveis, uma mota, bens valiosos e cerca de 1.500.000 hyrvnias (cerca de 38.785 euros)”.
  • A Coreia do Norte aumentou “drasticamente” o número de cargas enviadas para a Rússia, revela investigação da Beyond Paralell, um centro de estudos estratégicos internacionais.
  • O Presidente da Polónia, Andrzej Duda, disse este domindo que o conflito entre o grupo Hamas e Israel será útil para a Rússia, pois desviará a atenção da Ucrânia, e mostrou-se  com “receio de que, infelizmente”, esta guerra “venha causar mais pressão migratória na Europa”.
  • A embaixada ucraniana revelou que duas cidadãs ucranianas morreram em Israel, na sequência dos conflitos do grupo Hamas.
  • Uma investigação realizada pelo jornal suíço Neue Zurcher Zeitung revelou que quinto dos espiões russos estão sediados na Suíça, estimando que haja cerca de 80 espalhados pelo país.