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O Governo britânico anunciou esta quinta-feira um financiamento adicional de três milhões de libras (3,5 milhões de euros) para proteger escolas, sinagogas e outros edifícios da comunidade judaica na sequência dos ataques do Hamas em Israel.
O financiamento será concedido ao Community Security Trust (CST), uma organização criada para proteger os judeus britânicos contra o antissemitismo e outras ameaças, refere um comunicado.
O Governo afirmou que o dinheiro permitirá ao CST contratar guardas adicionais para escolas e entradas das sinagogas nas noites de sexta-feira e nas manhãs de sábado.
O anúncio acontece um dia depois de aquela organização ter divulgado que, entre 7 e 10 de outubro, registou pelo menos 89 incidentes antissemitas em todo o Reino Unido.
Este número representa aumento de 324% este ano em comparação com o mesmo período do ano passado, quando o CST disse ter contabilizado 21 incidentes antissemitas.
O primeiro-ministro, Rishi Sunak, manifestou-se determinado a “fazer tudo o que estiver ao alcance” do seu governo para “proteger o povo judeu em todo o país”.
Se alguma coisa estiver a dificultar a segurança da comunidade judaica, nós resolvemos o problema. Têm o nosso total apoio”, vincou.
A decisão acontece depois de a Polícia Metropolitana de Londres ter já ter reforçado a presença nas ruas, especialmente em bairros com comunidades judaicas.
Uma manifestação pró-Palestina perto da embaixada de Israel na segunda-feira à noite em Londres resultou em três detidos.
O governo reuniu esta quinta-feira com responsáveis pela segurança sobre os protestos relacionados com a guerra entre Israel e o Hamas, que incluiu a ministra da Administração Interna, Suella Braverman, e representantes da polícia.
Braverman escreveu na terça-feira aos chefes de polícia de Inglaterra e do País de Gales recordando que o Hamas é uma organização terrorista proscrita, pelo que é ilegal apoiar ou ser seu membro.