“Como deve ser gabar-se por poder nadar em dólares?”. Há cerca de cinco anos, Taylor Swift fez esta mesma questão em The Man, single do álbum Lover. Não que já não conseguisse responder na altura, mas o estatuto que adquiriu recentemente dá-lhe ainda mais credibilidade para o fazer: o de multimilionária.

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No mesmo dia em que lançou a regravação do álbum 1989, que saiu originalmente em 2014, a artista norte-americana juntou-se ao “clube dos multimilionários”, revelou um relatório da Bloomberg. Tudo graças à Eras Tour.

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A digressão que passará por Lisboa a 24 e 25 de maio do próximo ano e o filme-concerto sobre a mesma, que se tornou no mais rentável de sempre — tendo feito 116 milhões de receita de bilheteiras no fim de semana de estreia —, levou a que Taylor Swift arrecadasse um património líquido de 1,1 mil milhões de dólares (pouco mais de mil milhões de euros, aproximadamente).

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Segundo a análise “cuidada” da Bloomberg, que foi baseada em “ativos e rendimentos que podem ser confirmados ou identificados a partir de números divulgados publicamente”, foram os 53 concertos da digressão norte-americana que lhe deram este estatuto. E não foi apenas a cantora de 33 anos que ficou a ganhar, tendo os mesmos aumentado o PIB dos Estados Unidos da América (EUA) em 4,3 mil milhões de dólares.

Além disto, o património da cantora que já venceu 12 Grammys foi avaliado tendo em conta as suas cinco casas, que têm um valor de aproximadamente 104 milhões de euros; as suas produções musicais, que, desde 2019 (data em que o empresário Scooter Braun adquiriu os direitos de todos os álbuns e canções produzidas pela própria), arrecadaram quase 380 milhões de euros; acordos com o YouTube e Spotify, que valeram quase 115 milhões de euros; e outros fatores, nomeadamente o seu impacto no imposto de renda, os custos de digressão, de viagem e as comissões pagas aos agentes e funcionários. A equipa de Taylor Swift recusou-se a confirmar tais dados à Bloomberg.

Swift evoluiu do fenómeno pop-country adolescente para uma celebridade mundialmente famosa, enquanto mantinha a imagem de uma jovem com uma guitarra que desmentia a máquina por detrás dela”, apontou a Bloomberg.

Apesar da análise cuidada da Bloomberg, é provável que a fortuna de Taylor Swift não fique por aqui. Apesar de se estimar que já tenha vendido mais de 660 milhões de euros com a Eras Tour, a sua digressão ainda não vai a meio, sendo possível que ainda lhe traga mais algum dinheiro para encher a carteira. A sua e a dos países da Europa e da América do Sul por onde passará brevemente, estando o próximo marcado para 9 de novembro, em Buenos Aires, na Argentina.

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Os países, no entanto, não são os únicos a ganhar com a presença de Taylor Swift. Também os clubes de futebol podem reclamar esse privilégio, nomeadamente quando têm um dos jogadores a namorar com ela.

É o caso do Kansas City Chiefs, clube da NFL, que recebeu vários benefícios do namoro bastante público entre Taylor Swift e o jogador Travis Kelce. Além de este ter impulsionado as suas audiências, graças ao aumento das telespectadoras femininas — que queriam ver as imagens da cantora nas bancadas —, também fez disparar a venda de camisolas do futebolista e fez com que o clube vendesse mais bilhetes para um só jogo do que em toda a época de 2023, revelou a Forbes.

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