Os beneficiários finais e diretos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) receberam 2.821 milhões de euros até novembro, o que representa 17% do total, revelou o último relatório de monitorização.

Na última semana foram pagos mais 35 milhões de euros aos beneficiários.

Com os maiores montantes recebidos estão as empresas (844 milhões de euros), as entidades públicas (743 milhões de euros), as empresas públicas (367 milhões de euros) e as escolas (258 milhões de euros).

Seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (196 milhões de euros), as famílias (151 milhões de euros) e as instituições de ensino superior (143 milhões de euros).

No final da tabela estão as instituições da economia solidária e social (67 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (52 milhões de euros).

As aprovações, por sua vez, ascenderam a 14.582 milhões de euros, 88% do total.

A liderar as aprovações estão empresas, com 4.567 milhões de euros.

Destacam-se ainda as entidades públicas (4.335 milhões de euros), as empresas públicas (2.251 milhões de euros) e as autarquias e áreas metropolitanas (1.525 milhões de euros).

Abaixo disto estão as instituições de ensino superior (624 milhões de euros), as escolas (385 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (378 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (330 milhões de euros) e, por último, as famílias (188 milhões de euros).

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Até 1 de novembro, foram submetidas ao PRR 207.855 candidaturas e 144.760 estão aprovadas, mais 89 do que na semana passada.

De acordo com o mesmo documento, estão cumpridos 17% dos marcos e metas acordados com a União Europeia.

Em 22 de setembro, a Comissão Europeia aprovou a revisão do PRR de Portugal, que ascende agora a 22.200 milhões de euros.

Esta alteração integra a dotação financeira do programa energético europeu RepowerEU (704 milhões de euros), bem como a que não foi utilizada da reserva de ajustamento ao “Brexit”(81 milhões de euros).

O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.

Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.