Um mês depois de Commander, o cão de Joe Biden, ter sido retirado da Casa Branca — na sequência de 11 mordidas a guardas e agentes dos serviços secretos dos Estados Unidos —, foi Codrut, o cão da Presidente da Moldávia, Maia Sandu, a quebrar as regras de etiqueta. O líder austríaco, Alexander Van der Bellen, foi recebido “com alguma agitação”, motivada por uma mordida numa mão. Mas tal não afetou as conversações entre os dois dirigentes, pois este até é um “amante de animais”.
O incidente aconteceu na quinta-feira, quando Sandu e Van der Bellen estavam a dar um passeio pelos jardins do Palácio Presidencial, em Chișinău. A Presidente moldava decidiu apresentar o seu cão, resgatado este ano após ter sido atropelado, ao seu homólogo austríaco, mas a primeira impressão não foi a melhor.
O momento foi captado em vídeo pelos meios de comunicação que estavam no local, sendo possível ver Van der Bellen a baixar-se e a esticar a mão para acariciar Crodut. No entanto, em vez de aceitar o carinho, este retribuiu com um latir seguido de uma mordida, como mostra a BBC.
Sandu pediu imediatamente desculpa e disse que o cão estava demasiado agitado. “É muita gente”, confessou, citada pelo jornal Politico. O Presidente austríaco foi fotografado mais tarde com uma ligadura na mão.
Apesar disso, Van der Bellen não deixou que o incidente afetasse a agenda da visita ao país. “O meu primeiro encontro com Codruț, o ‘Primeiro Cão’ da República da Moldávia, causou alguma agitação”, começou por dizer, num vídeo publicado no Instagram.
Todos os que me conhecem sabem que sou um grande amante de cães e podem compreender a sua excitação — ele estava nervoso por causa das pessoas à sua volta”, continuou.
O Presidente referiu ainda as reuniões que teve com Sandu e a sua homóloga eslovaca, Nataša Pirc Musar, que foram focadas na candidatura da Moldávia à adesão da União Europeia (UE).
No final, Van der Bellen disse que, “no último dia da visita à Moldávia”, deu “um pequeno brinquedo a Codrut”. “Um brinde a uma boa amizade”, reiterou.
Codrut foi formalmente apresentado em setembro, quando Maia Sandu fez uma publicação a dizer que ele fazia “parte da equipa da Presidência há sensivelmente sete meses, após ter sido encontrado numa estrada, ao ter sido atropelado por um carro”. “Infelizmente, não conseguimos salvar-lhe a pata, mas, após alguns meses de tratamento, ele está feliz a correr com três pernas”, disse.