O tema era a Efacec, mas acabou por haver recomendações de livros. António Costa e Silva, ministro da Economia, e Carlos Guimarães Pinto, deputado da Iniciativa Liberal, trocaram algumas palavras (da parte do governante de forma mais expressiva), sobre o papel do Estado na Efacec e acabaram a trocar recomendações de livros.

António Costa Silva começou. E recomendou ao deputado liberal que lesse “Factfulness”, de Hans Rosling, para argumentar que Carlos Guimarães Pinto “isola uma parte da realidade, extrapola tudo o resto”, por isso, a fiabilidade dos factos “explica muito bem todo o seu raciocínio”, considerando que o deputado liberal “é atingido por uma notícia negativa do jornal, e outra, e, a partir daí, tece uma visão apocalíptica da realidade e a realidade não é assim”. Costa Silva, numa intervenção mais acalorada, considerou que Guimarães Pinto faz “análises muito débeis, frágeis”.

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Carlos Guimarães Pinto também declarou já ter lido, mas aproveitou para recomendar um outro livro “mais recente” ao ministro da Economia —  “Corruptíveis”, de Brain Klaas. 

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Segundo a recensão de Carlos Guimarães Pinto é “sobre a forma como o exercício do poder altera e corrompe as pessoas”, acrescentando que não tem a ver com corrupção, mas com “tem a ver como a forma como o exercício do poder altera as pessoas”, disse para considerar que Costa Silva, na primeira resposta ao deputado na audição sobre a Efacec, o fez “de forma desvairada”.

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“Eu citei factos, números que aconteceram”, acrescentou Carlos Guimarães Pinto, dizendo que isso “deu jeito para não responder”.