Com apresentação do programa eleitoral marcada para 3 de fevereiro, a Iniciativa Liberal já começou, ainda assim, a apontar os principais objetivos que quer definir para a próxima legislatura.
A primeira bandeira é a do crescimento económico, assente na redução da carga fiscal, como explica uma nota dos liberais e defendeu Rui Rocha num almoço-comício em Lisboa. O objetivo do partido é “alcançar um salário médio de 1500 euros líquidos por mês, o que hoje equivale a cerca de 2130 euros brutos”. Para isso, quer fazer “a maior descida de IRS de sempre” e promover um crescimento dos salários de 5,5% ao ano.
Iniciativa Liberal traça 5 grandes objetivos para “transformar Portugal” a partir de março
Na Saúde, o partido quer “garantir médico de família, público ou privado, para todos”, por esta ordem: “Começando pelos que têm mais de 65 anos, mulheres grávidas e crianças até aos 9 anos até 2025”. Como? “Priorizando estes grupos e com um sistema de saúde que integre o serviço público, privado e social como acontece na Alemanha e Países Baixos”.
Na Educação, o partido quer ver pelo menos 82,5% dos alunos com resultados positivos em todos os domínios avaliados pelo PISA. E prometer promover o regresso dos exames do fim de ciclo e um programa de emergência de recuperação de aprendizagens, assim como a “liberdade” para as famílias escolherem a escola que os filhos frequentam.
Já na Habitação, a IL estabelece como objetivo lançar a construção de 250 mil novas casas, que até 2028 devem ter a construção terminada ou pelo menos iniciada.
No texto em que estabelece os objetivos para a legislatura, diz que o fará simplificando os processos de licenciamento, reduzindo a carga fiscal e dando uso aos imóveis vazios do Estado.
Quanto à Justiça, o tema que tem invadido todo este período de pré-campanha — com os timings dos processos e a sua celeridade (ou não) no centro do debate –, o partido promete “reduzir o tempo médio das decisões em primeira instância nos tribunais administrativos”, dos atuais 850 dias para menos de um ano. Isto recorrendo mais à arbitragem administrativa ou criando os “juízos de competência especializada em matérias de urbanismo, ambiente e ordenamento do território”.