O antigo primeiro-ministro do Paquistão, Imran Khan, e a mulher foram condenados, esta quarta-feira, a 14 anos de prisão por corrupção, num processo relativo a presentes recebidos quando estava no poder, anunciaram os ‘media’ locais.

A decisão surge um dia depois de Khan ter sido condenado a dez anos de prisão por divulgar documentos confidenciais e a poucos dias das eleições legislativas e provinciais de 8 de fevereiro, para as quais já era inelegível.

Ex-primeiro-ministro do Paquistão condenado a mais 10 anos de prisão

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Imran Khan foi acusado juntamente com a mulher — Bushra Bibi, com quem casou em 2018, alguns meses antes de se tornar primeiro-ministro — de ter recebido presentes enquanto estava no poder e de os desvalorizar antes de os vender a um preço elevado.

Todos os presentes devem ser declarados e só os que têm um preço inferior ao estipulado podem ser conservados ou comprados a um valor acordado oficialmente.

Imran Khan: a estrela de críquete e antigo primeiro-ministro que lidera um país contra o exército

Os dois julgamentos tiveram lugar na prisão de Adiala, onde Imran Khan se encontra detido. Imran Khan é acusado em dezenas de casos e foi declarado inelegível por cinco anos.

A campanha eleitoral tem sido marcada por acusações de fraude e repressão contra o Paquistão Tehreek-e-Insaf, o partido que fundou.