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Yoav Gallant, ministro da Defesa de Israel, divulgou publicamente, esta sexta-feira, as identidades de 12 funcionários da Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Médio Oriente (UNRWA) que Telavive acusa de terem “participado ativamente” no ataque de 7 de outubro.

De acordo com Gallant, citado pelo The Times of Israel, entre os funcionários que participaram neste ataque estão professores que trabalham em escolas da UNRWA. “Além destes 12 trabalhadores, temos indicações significativas baseadas em informações dos serviços secretos, de que mais de 30 trabalhadores da UNRWA participaram no massacre, facilitaram a tomada de reféns e roubaram comunidades israelitas e muito mais”, acrescentou.

[As fotografias divulgadas por Israel]

Para o ministro da Defesa israelita, a UNRWA “perdeu legitimidade e já não pode funcionar como órgão da ONU”. Deste modo, Gallant confidenciou que instruiu as Forças de Defesa de Israel (IDF) e o sistema de defesa a transferirem as responsabilidades das entregas humanitárias em Gaza para outra organizações.

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“Sabe-se que 1.468 trabalhadores estão ativos no Hamas e na Jihad Islâmica Palestiniana (PIJ). 185 trabalhadores da UNRWA estão ativos nos ramos militares do Hamas e 51 estão ativos no ramo militar da PIJ”, completou Gallant.

No ataque de 7 de outubro participaram cerca de três mil militares do Hamas, que entraram em Israel por terra, ar e mar através da fronteira de Gaza, matando cerca de 1.200 pessoas. 253 outras pessoas foram feitas reféns. No ataque foram disparados milhares de mísseis contra vilas e cidades israelitas.

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