Façamos uma pausa nas longas caudas ou luxuosa joalharia. Adiemos a imponência dos looks para a passadeira dos Óscares. É favor deixar passar a informalidade e a descontração. Depois dos SAG Awards — os galardões atribuídos este sábado pelo sindicato dos atores — palco para os Spirit, originalmente conhecidos como Film Independent Spirit Awards, ou FINDIE, que ano após ano, desde 1984, distinguem as produções independentes, do cinema à TV — passando claro pelas plataformas de streaming.

Em Santa Mónica, Califórnia, o espírito das modas foi fiel à toada do evento. Na passadeira deste domingo, um pouco mais azul que vermelha e permeável a improvisos e originalidade qb, desfilaram vestidos curtos, malhas, óculos escuros, bonés, passa-montanhas — e até os collants verdes de Emma Corrin, no seu Miu Miu.

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As rosas Balmain de Natalie Portman cruzaram-se com o mood ladylike de Michelle Williams, num look Chanel com botas, e com o vestido blazer Marni de Bel Powley. Com os níveis de glamour mais ou menos elevados, alternativo foi a palavra de ordem, para eles e elas.

Se em 2023 o evento produzido pela Film Independent, uma organização artística sem fins lucrativos, premiou “Tudo em todo o lado ao mesmo tempo”, este ano o grande vencedor foi “Vidas Passadas”, que para além de Melhor Filme viu Celina Song vencer na categoria de Melhor Realização. Já “Anatomia de uma Queda”, de Justine Triet, que vem confirmando o favoritismo, consagragou-se Melhor Filme Internacional.

“Four Daughters”, de Kaouther Ben Hania (Melhor Documentário), Da’Vine Joy Randolph (Melhor Papel Secundário, numa categoria aqui neutra no género), e Dominic Sessa (Melhor Desempenho de Estreia) valeram prémios a “Os Excluídos”. “Beef” levou a melhor como Melhor Nova Série, honra que na edição passada coube a “The Bear”, e o desempenho de Ali Wong também foi distinguido.