O líder do ADN, Bruno Fialho, considerou que é possível eleger um deputado na Assembleia da República, justificando a sua afirmação com as últimas sondagens.

“Estivemos num almoço na Covilhã e a arruada foi fantástica, com muita gente, porque as pessoas ficaram muito entusiasmadas com a notícia das sondagens na Madeira, que nos dão 2,3%, à frente do Livre e do PAN, partidos que têm representação parlamentar”, afirmou em conversa telefónica Bruno Fialho, depois de cancelada a arruada em Leiria.

O presidente do ADN sublinhou que acredita que os 2,3% “vai ser refletido, não proporcionalmente, mas em larga margem, no continente pelo que cada vez mais se está a vislumbrar a possibilidade do ADN eleger”.

Afirmando que a “mensagem está a passar” e que a campanha está a correr até “melhor do que esperava”, Bruno Fialho sublinhou que se o ADN tiver um deputado na Assembleia da República será “um verdadeiro árbitro”.

“Não queremos ser governo, não queremos nem vamos entrar para nenhum governo. Vamos respeitar o governo que for eleito no sentido democrático e tentar colocar todas as nossas posições na Assembleia da República e votar sempre a favor dos portugueses“, destacou.

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Bruno Fialho prometeu ainda “denunciar a corrupção” e “combater lobbies extremistas e muito perigosos que tentam sempre colocar conotações erradas a quem os tenta enfrentar”.

O líder do ADN anunciou que, esta quinta-feira irá realizar uma arruada em Lisboa, “contra a fraude climática”. “Vamos expressar até com humor esta situação da fraude climática, onde terroristas climáticos param carros durante horas, enfiam tintas verdes na cabeça das pessoas, partem património nacional e nada lhes acontece”, referiu.

Considerando que as “alterações climáticas existem há 4.405 milhões de anos”, Bruno Fialho vai insurgir-se contra “estes maluquinhos do clima”. “Esta questão da fraude climática serve para colocar mais impostos em cima das pessoas para acabar com a agricultura. Defendemos a ecologia, o ecossistema e combatemos a poluição”, acrescentou.

A campanha do ADN encerra no Largo do Carmo, com a subida para o Chiado, na sexta-feira. “Vamos mostrar que estamos muito à frente dos partidos sem representação parlamentar. Consideramos estar no limiar de eleger e vamos ver se isso se verifica na noite de 10 de março”, rematou.