A Skoda escolheu o nosso país para a apresentação internacional do novo Superb, o seu modelo topo de gama que a marca checa do Grupo Volkswagen disponibiliza na versão carrinha, apelidada Combi, e na versão berlina com cinco portas. As linhas mais modernas e o interior mais sofisticado, em materiais e equipamento, fazem parte dos argumentos comerciais, mas é provável que seja a nova oferta de motores híbridos plug-in (PHEV) — muito interessantes sobretudo para as empresas — a fazer a diferença.


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Com a introdução da berlina agendada para mais próximo do Verão, desta vez foi a Combi a brilhar, ela que sempre figurou entre as carrinhas mais espaçosas e versáteis deste segmento D. A estética desta 4.ª geração surge obviamente mais moderna e sofisticada — bem como aerodinâmica, ao reivindicar um Cx de 0,25 —, com os faróis LED (Matrix nas versões mais equipadas) e a grelha mais “rasgada” e de maiores dimensões a reforçarem-lhe a personalidade.

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Com 4,9 m de comprimento e 2,841 m de distância entre eixos, não é fácil encontrar maior, o que se traduz em mais espaço no habitáculo e na mala. Esta última oferece 690 litros, com o tapa-bagagens fechado (de accionamento eléctrico), para depois crescer até aos 1920 com o rebatimento do assento posterior e a cobertura das bagagens recolhida sob o fundo da mala, uma das soluções que a marca denomina Simply Clever.

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Se a bagageira impressiona pelas suas dimensões, o espaço no habitáculo não lhe fica atrás, especialmente para quem ocupa o assento posterior. O condutor tem à sua frente um painel de instrumentos digital com 10”, que o construtor denomina Virtual Cockpit, para ao centro do tablier surgir um ecrã central com 13”. Os novos três comandos rotativos sob o ecrã central são mais funcionais e agradáveis ao tacto, para mais abaixo o Superb disponibilizar espaço para arrumar telemóveis e recarregá-los com sistema wireless rápido a 15W, com refrigeração para proteger a bateria do aparelho.

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No arranque da comercialização, o Superb vai montar apenas motores de combustão com 150 cv, um a gasolina a recorrer à unidade 1.5 TSI mild hybrid do grupo, enquanto a segunda versão está equipada com o 2.0 TDi, ambos associados à caixa de dupla embraiagem DSG de sete velocidades. Depois vão ser introduzidos um diesel com a mesma capacidade mas 193 cv, enquanto a oferta a gasolina montará o 2.0 TSI com 204 cv ou 265 cv. Porém, é provável que uma das versões mais apetecíveis seja a PHEV, que continua a oferecer 204 cv, mas que vê a capacidade da sua bateria disparar para 25,7 kWh, praticamente o dobro da anterior, sendo recarregável a 50 kW em DC e 11 kW em AC. Conjugando o motor 1.5 TSI a gasolina com 150 cv (que para ser mais económico permite a desactivação de dois dos quatro cilindros e trabalha segundo o ciclo Miller) com uma unidade eléctrica com 116 cv, instalada dentro da caixa DSG, o Superb PHEV anuncia mais de 100 km de autonomia eléctrica, de acordo com o ciclo europeu WLPT.

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No percurso que realizámos ao volante da nova Superb Combi, tivemos a oportunidade de constatar as linhas mais atraentes e a melhor qualidade dos materiais e acabamentos a bordo, como seria de esperar por se tratar da versão Laurin & Klement, a mais luxuosa. Importante igualmente foi o ganho em termos de insonorização, uma vez que agora do para-brisas aos vidros das quatro portas, todos eles usufruem de película anti-ruído entre as duas camadas do vidro. A unidade colocada à nossa disposição montava o 2.0 TDI com 150 cv, de que já falámos aqui em inúmeras ocasiões e que cumpre o que se espera de um motor a gasóleo com estas características, sendo mais evidente o ganho em matéria de conforto e eficiência de comportamento, graças à montagem de amortecedores de dureza variável, do sistema Dynamic Chassis Control DCC Plus. O preço para as novas versões do novo Superb Combi será anunciado em breve.