A GNR deteve 10 condutores durante a operação de segurança e patrulhamento rodoviário direcionada para os veículos de duas rodas realizada entre 22 e 24 de março e que contou com 667 militares, anunciou esta quarta-feira a corporação.

De acordo com esta força de segurança, nos três dias da operação foram fiscalizados 3.825 condutores e detidas 10 pessoas, sendo que deste número fazem parte “nove por falta de habilitação legal para conduzir” e “uma por condução em estado de embriaguez”.

Em comunicado, a Guarda Nacional Republicana adianta que foram realizadas ações de fiscalização e patrulhamento intensivo, orientadas “para os principais eixos rodoviários de acesso ao sul do país”.

No âmbito da operação foram ainda registadas 415 infrações, das quais 33 são referentes a excesso de velocidade, sete por condução sob efeito de álcool, 25 infrações relacionadas com chapas de matrícula, 36 por utilização de sistemas, componentes ou acessórios não regulamentares, entre outras.

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O objetivo da ação foi “prevenir e dissuadir comportamentos de risco por parte dos condutores”, nomeadamente de motos, bem como prevenir a ocorrência de acidentes, lê-se na nota.

A operação no Autódromo Internacional do Algarve, onde a final do Moto GP Portugal tomou lugar, foi também apoiada por um helicóptero, com a finalidade de “garantir a segurança do evento e prevenir a sinistralidade rodoviária”, sublinha a GNR.

Segundo o comunicado, foi também feita uma operação de sensibilização e fiscalização de veículos de duas rodas, promovida pelo Destacamento de Trânsito de Carcavelos, nos acessos ao Cabo da Roca (concelho de Sintra).

“A adoção de comportamentos de risco durante a condução e inobservância das regras de circulação rodoviária aumentam o risco de acidente de viação”, relembra a GNR.

A operação “Moto GP 2024” decorreu entre os dias 22 e 24 de março, com especial incidência em Aveiro, Beja, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Leiria, Lisboa, Porto, Santarém, Setúbal e Faro.