O Papa Francisco presidiu esta noite, na basílica de São Pedro, à Vigília Pascal, depois de ter cancelado a sua participação na Via Sacra na sexta-feira para “preservar a sua saúde”.

A celebração, segundo a agência Ecclesia, foi participada por cerca de seis mil pessoas no interior da Basílica de São Pedro.

Este domingo, de Páscoa, deverá celebrar a missa da manhã e dar a benção Urbi et Orbi.

Segundo a AFP, o Papa Francisco chegou à Basílica de São Pedro em cadeira de rodas e proferiu uma homilia de 10 minutos, em italiano, e não aparentando dificuldades.

Na homilia falou contra os muros da indiferença e do egoísmo, que são impedimentos para a construção de “cidades e sociedades mais justas e à medida do homem” e ainda realçou, nas palavras reproduzidas pela Ecclesia, “todos os anseios de paz sufocados pela crueldade do ódio e pela ferocidade da guerra”.

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E comparou a pedra do sepulcro de Jesus com os “maciços de morte” que encontramos ao longo do caminho:

“Às vezes sentimos que uma pedra tumular foi pesadamente instalada à entrada do nosso coração, sufocando a vida, extinguindo a confiança, encarcerando-nos no sepulcro dos medos e amarguras, bloqueando o caminho para a alegria e a esperança. São ‘maciços da morte’; e encontramo-los, ao longo do caminho, em todas as experiências e situações que nos roubam o entusiasmo e a força para avançar”.

Convidou a olhar para Cristo e a pedir-lhe força: “Se deixarmos Jesus tomar-nos pela mão, nenhuma experiência de fracasso e sofrimento, por mais que nos doa, poderá ter a última palavra sobre o sentido e o destino da nossa vida. A partir de então, se nos deixarmos agarrar pelo Ressuscitado, nenhuma derrota, nenhum sofrimento, nenhuma morte poderá deter o nosso caminho rumo à plenitude da vida”.

Na celebração foram batizados oito adultos: quatro italianos, dois da Coreia do Sul, um japonês e um da Albânia, segundo a Renascença.

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