Vladimir Putin tomou posse para mais um mandato de seis anos enquanto Presidente da Rússia, o quinto do atual chefe de Estado russo, e garantiu no discurso oficial que não recusa o diálogo com o Ocidente.
Depois de jurar o cumprimento da Constituição, de dizer que é um “dever sagrado” liderar o país e de ouvir o hino, o Presidente da Rússia começou por agradecer a “confiança” e o “apoio” do povo, destacando a importância da “segurança” como um “dever e uma obrigação”, insistindo na “defesa dos interesses nacionais” e afirmando-se confiante de que “este momento difícil” será ultrapassado.
Focado nos “interesses e segurança do país serão”, Putin considerou que os cidadãos da Rússia “mostraram a verdade do nosso país” ao reelegê-lo, o que diz ser “muito importante” perante “com grandes desafios”. “Temos de defender as nossas opções, a nossa liberdade e os interesses nacionais. Estou confiante de que ultrapassaremos este período difícil e que os nossos projetos orientados para o desenvolvimento do nosso país sejam cumpridos“, afirmou o Presidente da Rússia, que enalteceu a necessidade de “aumentar bem-estar e qualidade de vida dos cidadãos”.
Putin acredita que a Rússia deve ser “autónoma e concorrencial no palco mundial”, garantiu que continuará a “trabalhar com os outros centros soberanos da política mundial” e que “não recusa o diálogo com o Ocidente”, com os “países que querem ser parceiros” da Federação.
No entanto, sublinhou no discurso que “o sistema político e social [na Rússia] deve ser forte” e “responder de uma forma segura a qualquer ameaça”. “Devemos garantir o desenvolvimento seguro do nosso país”, insistiu, sublinhando que é preciso “união e serviço à pátria”.