Esta quinta-feira, a Reuters avançou que o TikTok estaria a preparar uma cópia do algoritmo de recomendações apenas para os Estados Unidos, que funcionaria de uma forma independente da aplicação chinesa original, a Douyin. A agência citava fontes com conhecimento dos trabalhos, que teriam começado já no ano passado.

As mesmas fontes referiram que o trabalho poderia demorar mais de um ano e que seriam parte de um plano para mostrar aos legisladores norte-americanos que o negócio nos EUA é independente da China. Neste momento, o TikTok está sob ultimato: ou corta ligações com a casa-mãe, a ByteDance, e a China ou será proibido nos EUA.

TikTok sob ultimato: ou corta laços com a China ou será proibido nos EUA. O que vai acontecer?

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Uma das possibilidades para continuidade nos EUA passa pela venda da operação no país, algo que a empresa já garantiu que não pretende fazer.

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Através das redes sociais, o TikTok negou a notícia da Reuters, classificando-a como “enganadora e factualmente imprecisa”. “Como dissemos no nosso processo judicial, o ‘desinvestimento qualificado’ exigido pela lei para permitir que a TikTok continue a operar nos Estados Unidos simplesmente não é possível: nem comercialmente, nem tecnologicamente, nem legalmente. E certamente não no prazo de 270 dias exigido pela lei”, é possível ler na publicação. Ou seja, até 19 de janeiro de 2025.

Um porta-voz da Reuters já veio a público dizer que a agência “defende a informação noticiada”.

A empresa chinesa avançou com um processo este mês para tentar travar a proibição nos EUA, já que questiona a constitucionalidade da decisão da administração Biden. O TikTok tem 170 milhões de utilizadores só nos EUA.

TikTok processa governo norte-americano para bloquear possível proibição nos EUA