O número de travessias irregulares das fronteiras da União Europeia (UE) recuou 23% para cerca de 80 mil entre janeiro e maio face ao período homólogo, mas a rota da África Ocidental cresceu 303%, divulga hoje a Frontex.

A rota do Mediterrâneo Central (para Itália) teve um recuo homólogo de 58%, para as 31.330 travessias irregulares e a dos Balcãs Ocidentais caiu 71%, para as 8.931.

A rota migratória da África Ocidental (para as ilhas Canárias, Espanha), por outro lado, apresentou a maior subida, de 303%, para as 17.976 travessias intercetadas, o total mais elevado para este período desde que a Agência Europeia da Guarda de Fronteiras e Costeira começou a recolher dados, em 2011.

As travessias irregulares no Mediterrâneo Oriental (nomeadamente para a Grécia) aumentaram 103% para as 21.773 e no Mediterrâneo Ocidental (para Espanha) cresceram 24%, para as 5.186.

A Síria, o Mali e o Afeganistão são os três principais países de origem entre janeiro e maio.

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