O novo Citroën C3 Aircross já pode ser encomendado pelos clientes portugueses, com preços a partir de 18.990€. Evoluindo consideravelmente, a nova geração cresce em comprimento 23,5 cm face à actual, como aliás seria de esperar para quem quer adicionar mais uma fila de bancos e mais bagageira, tornando o C3 Aircross num caso único do segmento.

A base para o novo C3 Aircross é a mesma que está ao serviço do C3, a plataforma Smart Car do Grupo Stellantis, mas dando origem a um SUV mais alto e, sobretudo, mais comprido, pois os seus 4,39 m oferecem uma vantagem de 37,5 cm face ao C3 que já conhecemos. Mais importante do que isso, os quase 4,4 metros de comprimento atiram este SUV, que tem por base um modelo do segmento B, directamente para o segmento C, com uma vantagem considerável em termos de custos.

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Esteticamente, o C3 Aircross herda tudo quanto é possível do C3, da frente à traseira com a nova imagem de marca da Citroën, passando pela zonas laterais caracterizadas por alargamentos destinados a reforçar a personalidade do SUV. Além de outros atributos, o C3 Aircross oferece a possibilidade de dispor de sete lugares distribuídos por três filas de bancos, um argumento de venda que se pode tornar determinante para quem necessita de um modelo acessível mas, ainda assim, com espaço suficiente para transportar uma família numerosa. E ao espaço alia um maior conforto, uma vez que mantém os batentes hidráulicos no topo dos amortecedores, permitindo que estes sejam mais “macios” sem beliscar o conforto em zonas de mau piso.

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O novo C3 Aircross já pode ser encomendado em Portugal, oferecendo três motorizações distintas, apontadas a três tipos de clientes diferenciados. Para quem procure a versão mais barata, a marca francesa propõe o C3 Aircross equipado com motor de combustão. Trata-se do motor com três cilindros e 1,2 litros sobrealimentado, que debita 100 cv, associado a uma caixa manual com seis velocidades. Este é o SUV de sete lugares da Citroën disponível por 18.990€.

Novo Citroën C3 Aircross cresce e passa a sentar 7

Para os que pretendem uma versão simultaneamente mais potente e poupada, o construtor disponibiliza uma alternativa híbrida. Monta uma solução ligeiramente distinta do 1.2 de três cilindros, que graças a um novo sistema de sobrealimentação assegura 136 cv. Mas o pormenor mais importante prende-se com a presença de um motor eléctrico com 28 cv, alimentado por uma pequena bateria com uma capacidade total de 0,89 kWh (0,43 kWh úteis). Ao ajudar o motor de combustão — que recorre a um turbocompressor de geometria variável e funciona segundo o ciclo Miller, para maior eficiência — nos arranques e acelerações, recarregando a bateria nas travagens e desacelerações, a mecânica híbrida agiliza as retomas de velocidade e diminui o consumo (e as emissões). Esta versão do SUV está disponível por 24.590€.

O C3 Aircross mais caro é o eléctrico, sendo comercializado por 26.490€, pouco mais do que o exigido pela versão híbrida. A versão alimentada por bateria monta à frente um motor com 113 cv, similar ao do ë-C3, modelo de que também herda o acumulador (de química LFP, lítio fosfato de ferro) com uma capacidade de 44 kWh. Podendo ser recarregado a 100 kW em corrente contínua (DC) e a 11 kW em corrente alternada (AC), este eléctrico promete uma autonomia superior a 300 km, preparando o terreno para a chegada posterior de uma versão equipada com uma bateria maior e com uma química mais eficiente, capaz de percorrer mais de 400 km entre carregamentos.