Os residentes permanentes estrangeiros de Macau e Hong Kong vão poder, a partir de 10 de julho, requerer uma autorização para entrar no interior da China, válida por cinco anos, anunciaram esta segunda-feira as autoridades chinesas.

A medida vai beneficiar membros da comunidade portuguesa que sejam residentes permanentes em Macau e que, até à data, estavam obrigados a pedir um visto para viajar até ao outro lado da fronteira.

O objetivo é “facilitar ainda mais os intercâmbios entre a população chinesa do continente e a população de Hong Kong e Macau, e ajudar Hong Kong e Macau a integrarem-se melhor no desenvolvimento nacional global“, de acordo com o portal da Administração de Imigração da China.

A autorização contempla cidadãos não chineses “que se deslocam à China continental para fins de curto prazo, tais como investimento, visita a familiares, turismo, negócios, seminários e intercâmbios” e, caso seja aprovada, é válida por cinco anos.

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Ao longo deste período, o requerente “pode deslocar-se ao interior da China várias vezes, não podendo cada estadia exceder 90 dias”, acrescentou.

O titular desta autorização não pode trabalhar, estudar ou participar em atividades de cobertura de notícias, referiu a mesma nota.

A permissão é emitida na forma de um cartão eletrónico, com fotografia e os dados do titular.