Um avião da TAP com destino a Copenhaga foi forçado a regressar a Lisboa devido a problemas de pressurização. O Airbus A320 deixou o Aeroporto Humberto Delgado, na capital portuguesa, por volta das 8h deste domingo e, cerca de uma hora depois, quando estava perto de Gijón (nas Astúrias), teve de voltar para trás.

Face aos problemas, a altitude da aeronave desceu dos 34 mil pés para os 10 mil pés, indica o site Flight Radar. De acordo com a CNN, esta é a segunda vez no espaço de uma semana que este avião da TAP regista problemas de pressurização, uma vez que há dias teve de aterrar de emergência no Aeroporto Francisco Sá Carneiro Porto pelo mesmo motivo.

A trajetória feita pelo Airbus A320

O antigo comandante da TAP José Correia Guedes indicou, desde logo e quando ainda o avião estava o ar, que não existia “a mínima razão para preocupação”. “Situação perfeitamente controlada, dentro de minutos o avião estará a aterrar normalmente”, antecipou, algo que se veio a confirmar.

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Em declarações à CNN, o comandante explicou que “quando isto acontece as máscaras caem, os pilotos têm de declarar emergência para informar o controlo de tráfego aéreo e outros aviões e descem, logo que possível para uma altitude respirável, onde não seja necessário usar máscara”. Tratam-se dos tais 10 mil pés, afirmou.

Ainda assim, e apesar de não existirem razões para alarme, José Correia Guedes disse que “obviamente não é normal” que situações deste género aconteçam duas vezes no espaço de uma semana com o mesmo avião.

A TAP adiantou, tanto à CNN como à SIC, que o voo teve de ser desviado por “questões técnicas e por precaução”, sendo que o regresso a Lisboa foi feito “em perfeita tranquilidade”. Os passageiros aguardam para apanhar um novo voo que faça a ligação entre a capital portuguesa e Copenhaga, na Dinamarca.