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A Rússia deve fortalecer a sua Marinha de guerra em resposta às crescentes ameaças dos Estados Unidos da América (EUA) e da NATO, afirmou esta quarta-feira Nikolai Patrushev, assessor da presidência russa para o desenvolvimento da indústria naval do país.

Marinha acompanha navios russos no continente e na Madeira

A Rússia deve considerar todos os aspetos dos processos geopolíticos. Tendo em consideração as crescentes ameaças contra o nosso Estado por parte do Ocidente, a Rússia está obrigada a fortalecer a sua Marinha de guerra”, afirmou o representante, citado pela agência noticiosa Ria Novosti.

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Patrushev indicou que o Presidente russo, Vladimir Putin, lhe emitiu recentemente “um conjunto de instruções sobre o desenvolvimento da construção naval para garantir a defesa e segurança do Estado”, pelo facto de “ser evidente que as tensões estão a aumentar”.

“É necessário garantir a capacidade permanente da Marinha de guerra para conter e prevenir conflitos armados, para defender o nosso país com armas de acordo com as normas do direito internacional”, disse.

O responsável russo assinalou ainda que “os Estados Unidos e outros países da NATO aumentam a presença dos seus navios de guerra nos principais oceanos do mundo, incluindo nas zonas próximas do território da Rússia”.

Em simultâneo, acusou o Ocidente de enviar “as suas forças navais para regiões produtoras de matérias-primas”, de bloquear rotas marítimas, de inspecionar e apreender navios mercantes de qualquer país, com “o pretexto da luta contra a pirataria e o terrorismo”.

“O desenvolvimento do complexo industrial naval será efetuado através da modernização da produção e a renovação das capacidades tecnológica e industrial”, indicou Patrushev.