A plataforma de streaming Disney+ vai, a partir de 17 de outubro, passar a disponibilizar em Portugal um plano de subscrição mais barato e com anúncios publicitários. O preço mensal da nova modalidade de assinatura, que já chegou a outros países europeus, como Espanha, França, Itália ou Alemanha, será de 5,99 euros.

Neste momento, a Disney+ tem apenas dois modelos de subscrição: o mensal, que custa 10,99 euros (o dobro da opção com anúncios), e o anual, que custa 109,90 euros. Com a nova modalidade, que incorpora publicidade na plataforma, surgem novos planos de assinatura, o Standard e o Premium.

O Standard e o Premium permitem ver séries e filmes sem interrupções e fazer downloads de filmes e séries num máximo de 10 dispositivos. O primeiro plano tem um custo mensal de 9,99 euros e anual de 99,90 euros e os utilizadores podem usar até dois ecrãs em simultâneo. Já o segundo é mais caro, 13,99 euros/mês e 139,90 euros⁄ano, e permite uma visualização em quatro ecrãs em simultâneo.

Em comunicado, a Disney+ indica que “os subscritores existentes mantêm a sua assinatura atual, que passará a chamar-se Disney+ Premium, e terão a opção de mudar para o plano Standard ou para o plano Standard com anúncios”. “Aos clientes existentes que optem por não mudar será cobrado o novo preço a partir do próximo ciclo de faturação em ou após 21 de novembro”, acrescenta a empresa.

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Desta forma, a partir de outubro, a Disney+ vai juntar-se à SkyShowTime, que foi a primeira plataforma a ter em Portugal uma opção de subscrição com publicidade. Foi em abril que esse serviço de streaming começou a disponibilizar um plano com anúncios, que tem um custo de 4,99€ por mês.

“As pessoas seguem o conteúdo”. SkyShowtime defende que “ainda há muito espaço para o streaming” e admite produzir em Portugal

Por sua vez, a Netflix ainda não introduziu o plano mais básico e com anúncios em Portugal. Contudo, em fevereiro, Eunice Kim, chief product officer da Netflix, disse que, “com base no bom desempenho” dessa modalidade de subscrição em Espanha e Itália, a introdução no mercado português aparentava ser “um ajuste natural”.

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