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Os pedidos insistentes de Kiev para poder atacar território russo com armas ocidentais parecem estar a ser ouvidos em Washington. Antony Blinken afirmou na terça-feira que os Estados Unidos continuam a avaliar a possibilidade de levantar estas proibições. “O que posso dizer é que nos temos adaptado e ajustado a cada passo e assim vamos continuar — portanto ainda não rejeitamos [a possibilidade] nesta altura“, afirmou o secretário de Estado norte-americano em entrevista à Sky News durante a sua visita a Londres. Horas depois, à porta da Casa Branca, o Presidente Joe Biden confirmou que as permissões continuam sob avaliação. “Estamos a trabalhar nisso agora“, disse aos jornalistas.

A visita, anunciada esta terça-feira, de Blinken e David Lammy, o seu homólogo britânico, a Kiev na sexta-feira é uma oportunidade para os oficiais ucranianos apresentarem o seu caso pessoalmente a Blinken, que depois o vai partilhar com Biden, reunião à qual se deve seguir uma decisão de Washington, avançaram oficiais norte-americanos ao POLITICO.

Para além de Kiev, o executivo de Biden enfrenta ainda pressões internas. O presidente do comité de Negócios Estrangeiros da Câmara dos Representante, Mike McCaul, afirmou que teve um diálogo com o secretário de Estado, em que este se mostrou disponível para a aprovação das autorizações. Crítico da administração democrata, McCaul liderou ontem uma carta aberta assinada por vários republicanos para que a Casa Branca autorize a Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance em território russo.

Biden “considera” e Blinken “não rejeita” levantar proibição sobre uso de armas ocidentais por Kiev

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