A Guarda Civil espanhola defendeu esta quarta-feira a prisão do futebolista espanhol Rafa Mir, jogador do Valência, acusado de agressão sexual a duas jovens. De acordo com o El Mundo, o testemunho da vítima “não deixa qualquer tipo de dúvidas” e a investigação tomou como certa a acusação e os atos praticados pelo jogador.

Segundo o que foi avançado pela comunicação social espanhola, tudo aconteceu durante uma festa que Rafa Mir organizou na própria casa, em Valência. A alegada vítima, que necessitou de assistência médica no hospital, apresentou queixa, contando ainda com o testemunho de uma amiga, de 21 anos, que também estava presente na festa e que terá assistido a tudo.

A investigação considerou como fidedigna a versão dos factos apresentada pela alegada vítima. Os detalhes sobre o lugar, as pessoas e a descrição dos factos relatados, bem como a sua cronologia, indiciam que a acusação é verdadeira, tal como a existência de “hematomas” nos braços da jovem, que apontam para o uso de violência por parte de Rafa Mir.

Ainda segundo a Guarda Civil, citada pelo El Mundo, “a vítima tinha medo de expor o caso e o jogador Rafa Mir devido à exposição mediática a que o atleta está sujeito” e que, por esse motivo, também ela se iria sujeitar. A defesa de Rafa Mir insiste que as relações sexuais foram consensuais, acrescentando que, quando a jovem pediu para para, o jogador parou.

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Rafa Mir foi detido na passada segunda-feira, sob a acusação de agressão sexual contra duas jovens, que tiveram de ser atendidas num hospital. O jogador foi posteriormente presente a tribunal, para interrogatório judicial, na passada quarta-feira dia 4 de setembro. O Valência já colocou o jogador a treinar à parte e emitiu um comunicado oficial, “condenando todos os tipos de violência”. Também foi aberto um processo disciplinar pelo clube ao jogador.

Rafa Mir, avançado do Valencia, detido por alegada agressão sexual a duas jovens