Entre os veículos equipados com baterias recarregáveis, o que inclui eléctricos (BEV) e híbridos plug-in (PHEV), o mercado nacional absorveu em Setembro um total de 8989 unidades, com os modelos BEV a chamarem a si a maioria, ao vender 4053 unidades. A marca mais vendida, com 25,29% do mercado, foi a Tesla que, ao comercializar 1025 veículos, cresceu 189,5% face a 2023.
A 2.ª posição do ranking pertenceu à BMW, que entregou 346 unidades, a que corresponde um crescimento de 13,8% e uma quota de mercado de 8,5%, com estes alemães a baterem os seus conterrâneos da Mercedes (300 unidades e uma redução de -5,4%, o que lhe garante um share de 7,4%). Com o mesmo volume de vendas em Setembro surge a BYD, também com 300 unidades e 7,4% de share, cujo crescimento se deve por ainda estar a dar os primeiros passos no nosso mercado em 2023.
Desde que possui no seu arsenal o pequeno EX30, a Volvo revela outro dinamismo. Vendeu 278 BEV e cresceu 143,9%, com um share de 6,8%, tendo ultrapassado a Peugeot (276 unidades e +22,1%) e a Volkswagen (238 unidades e +38,4%). A MG, com 217 unidades, a Hyundai (138) e a Audi (129) encerraram o top 10 das vendas de eléctricos em Setembro.
No acumulado dos primeiros nove meses de 2014, a Tesla continua confortavelmente na liderança, com 7227 novas matrículas, um crescimento de 18% e um share de 24,86%, seguida de longe pela BMW (2887 unidades, +33,5% e 9,93% de quota) e Volvo (2389 unidades, +146% e 8,22%). Depois, no ranking dos mais vendidos de Janeiro a Setembro e já abaixo da fasquia das duas mil unidades, surge a Mercedes (1996 unidades, +16,5% e 6,87%) e a Peugeot (1940 unidades, -5,3% e 6,67%), seguidas pelas chinesas BYD (1804 unidades) e MG (1305 unidades), que deixaram este ano de ser marcas marginais em Portugal. O top 10 encerra com a Volkswagen (1208 unidades, -36,4% e share de 4,16%), Audi (1029 unidades, -7% e 3,54% de quota) e Citröen (937 unidades, -12,2% e 3,22%).
PHEV. Alemães lideram vendas com Mercedes à frente
Apesar dos esforços dos construtores alemães em reforçar as vendas de híbridos plug-in (PHEV) na Europa, Portugal incluído, esta tecnologia não está propriamente a liderar a procura de veículos electrificados e a atrair mais clientes, sendo largamente batida pelos BEV e pelos HEV. Em Setembro, os PHEV aliciaram somente 2192 compradores, menos 10,7% do que há 12 meses, para depois no acumulado do ano atingir somente 20.586 unidades, a que corresponde um crescimento de 6,3% de Janeiro a Setembro.
A liderança nesta tecnologia pertenceu à Mercedes, que vendeu no 9.º mês do ano 674 unidades, mais 0,1% do que em 2023, o que lhe permitiu atingir uma quota de 30,75%, batendo assim a sua rival mais directa, a BMW, que transaccionou 430 unidades, o que limitou o share a 19,62% devido a uma redução das vendas em Setembro de -9,5%. A 3.ª posição na tabela de vendas dos PHEV pertenceu à Volvo, com 131 unidades, uma redução de -52,4% e um share de 5,98%.
Isto significa que em Setembro, a Mercedes e a BMW, juntas, alcançaram uma percentagem de 50,37%, ou seja, a maioria do mercado. Se lhes juntarmos as marcas do Grupo Volkswagen — com a VW e a Skoda a liderarem, com 4,70% e 4,47%, respectivamente —, então os grupos germânicos representam 63% dos PHEV vendidos no passado mês.
No acumulado de Janeiro a Setembro, a Mercedes continua à frente, com 5810 unidades e um crescimento de 47,2% (28,22% de quota), à frente da BMW, com 3044 unidades vendidas e uma redução de -22,9% face a 2023 (14,79% de share). A Volvo (1883 unidades e -16,9%), a Peugeot (1219 unidades e -23,0%) e a Audi (1092 unidades e +162,5%) completam o top 5 nos nove meses do ano.