O Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) pagou mais 11 milhões de euros aos seus beneficiários na última semana e aprovou 1.916 candidaturas, segundo o relatório de monitorização.
Até quarta-feira, o total de pagamentos ascendeu a 5.386 milhões de euros, mais 11 milhões de euros relativamente à semana anterior.
O total de pagamentos equivale a 24% da dotação e do valor contratado e a 27% do aprovado.
As empresas mantêm-se a liderar, com 1.976 milhões de euros recebidos.
Destacam-se ainda as entidades públicas (1.300 milhões de euros) e as empresas públicas (549 milhões de euros).
Seguem-se as autarquias e áreas metropolitanas (537 milhões de euros), as escolas (345 milhões de euros), as instituições de ensino superior (233 milhões de euros) e as famílias (179 milhões de euros).
No fundo da tabela estão as instituições da economia solidária e social (140 milhões de euros) e as instituições do sistema científico e tecnológico (128 milhões de euros).
As aprovações de projetos, por sua vez, estão agora em 19.758 milhões de euros, 89% da dotação e do valor contratado.
Com os maiores montantes aprovados aparecem, novamente, as empresas (5.829 milhões de euros) e as entidades públicas (5.144 milhões de euros).
Depois surgem as autarquias e áreas metropolitanas (3.331 milhões de euros), as empresas públicas (2.853 milhões de euros), as instituições de ensino superior (777 milhões de euros), as escolas (681 milhões de euros), as instituições da economia solidária e social (529 milhões de euros), as instituições do sistema científico e tecnológico (393 milhões de euros) e, por último, as famílias (221 milhões de euros).
O PRR já recebeu 353.461 candidaturas, sendo que 194.138 estão aprovadas, mais 1.916 do que na semana passada.
Bruxelas transferiu para Portugal um total de 8.493 milhões de euros.
Dos 463 marcos e metas acordados com Bruxelas, Portugal já cumpriu 105 e 42 estão em avaliação.
Após a reprogramação do PRR, aprovada em setembro de 2023, a dotação do plano ascendeu a 22.216 milhões de euros.
O PRR, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico.
Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela Covid-19, este plano tem o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.