Luís Marques Mendes, tal como era esperado, marcou presença no 42.º Congresso do PSD, recusou qualquer relação entre a aparição e uma candidatura presidencial e até agradeceu o “gesto de simpatia” de Luís Montenegro ao dizer que encaixa no perfil, mas deixou decisões para 2025.

“Estamos exatamente no mesmo ponto. Sobre eleições presidenciais falaremos em 2025, neste momento a prioridade não é essa”, disse aos jornalista à entrada do Fórum Braga, onde se sentou ao lado do presidente do PSD. E não discursou — opção que justificou com a tese de que “intervir é para quem está na vida política ativa”

Perante a insistência dos jornalistas, Marques Mendes esclareceu: “Registei o gesto de simpatia do presidente do PSD e primeiro-ministro ao falar de mim, mas uma candidatura presidencial é uma decisão individual, pessoal, às vezes solitária.”

Houve duas razões que o levaram a marcar presença em Braga: uma “afetiva” (“É a minha família política e já em congressos anteriores vim”) e uma “política” — “Venho para dar um abraço ao partido, mas sobretudo a Luís Montenegro porque iniciou um novo ciclo político: há 29 anos que PSD não governada em tempos de alguma normalidade económica e financeira e tem vindo a ser a surpresa política deste ano.”

“Muita pessoas do centro-esquerda e de direita achavam que Montenegro talvez não fosse a pessoa capaz de protagonizar uma nova forma de governação”, acrescentou no fato de comentador, salientando que esta foi uma “semana história” para o país porque se “evitou uma crise política”. Mendes considera que “estão de parabéns os dois líderes políticos que tiveram responsabilidade nesta matéria”, destacando que “Luís Montenegro tem uma grande vitória e Pedro Nuno Santos manifestou grande sentido de responsabilidade”.

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