A Bounce, startup norte-americana de armazenamento de malas de turistas em depósitos de bagagem, fechou uma ronda de investimento Série B de 19 milhões de dólares, cerca de 17,8 milhões de euros. A tecnológica diz que vai utilizar o financiamento, esta terça-feira anunciado, na expansão “dos seus serviços para viajantes e locais em todo o mundo”. O Observador questionou a empresa sobre os locais em pretende expandir-se, sendo que fonte oficial indicou os seguintes mercados: Europa (Portugal, Itália, Espanha, Reino Unido, França e Alemanha), EUA, Brasil e Ásia, incluindo Malásia e Coreia do Sul.
Em comunicado, a startup, que no ano passado trocou São Francisco por Lisboa, afirma que espera também “acelerar ainda mais o crescimento com este novo investimento, incluindo no lançamento de vários novos setores verticais planeados para 2025, como a entrega, o envio e o Bounce for Hotels“.
Com uma equipa composta por 102 pessoas, 60% das quais baseadas em Portugal, a Bounce está a contratar mais 21 trabalhadores para as áreas de engenharia, design, produto, operações, growth e vendas. As vagas abertas são para preencher nos “próximos meses”, diz ao Observador fonte oficial da empresa.
O investimento foi liderado pela Sapphire Sport e contou com a participação de novos investidores, como a Thayer Ventures, a FJ Labs, a 20VC Growth e a portuguesa Shilling. Houve ainda espaço para o reforço da participação de investidores como Andreessen Horowitz e a General Catalyst.
Na Bounce, acreditamos que ninguém deve planear os seus dias a pensar na gestão dos seus pertences. Esta Série B marca não só um milestone, mas uma rampa de lançamento para um impacto muito maior”, afirma Cody Candee, fundador e CEO da tecnológica.
Lançada em 2019, a Bounce diz que “contabiliza mais de seis milhões de malas armazenadas até à data”, gerindo uma “rede de armazenamento que conta com mais de 13.000 parceiros em 100 países do mundo”. Em Portugal, a empresa afirma contar com “mais de 500 parceiros, incluindo cerca de duas centenas em Lisboa e mais de 70 no Porto”.
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