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O Parlamento Europeu (PE) instou os países do bloco comunitário e outros parceiros a fazerem de tudo para evitar uma escalada maior do conflito na Ucrânia e a apoiar mais o país invadido pela Rússia.
De acordo com uma resolução aprovada, esta quinta-feira, com 390 votos favoráveis, 135 contra e 52 abstenções, durante o plenário em Estrasburgo, em França, os eurodeputados que aprovaram o documento condenaram a presença de militares norte-coreanos contra o exército ucraniano e utilização de mísseis balísticos experimentais.
“Estas recentes medidas de escalada representam uma nova fase da guerra e um novo risco para a segurança da Europa no seu conjunto”, dá conta a resolução aprovada.
Nesse sentido, o PE quer que os parceiros da Ucrânia respondam “em conformidade”.
Sobre o processo de paz que está a ser discutido, que inclui um eventual cessar-fogo, os eurodeputados insistiram que não pode haver uma solução que exclua a Ucrânia.
Os eurodeputados também querem que a União Europeia aplique mais sanções à Rússia e aos países que apoiam Moscovo, designadamente o Irão, a Bielorrússia e a Coreia do Norte, para tentar coartar as capacidades militares e de alimentar o conflito por parte do Kremlin.
A UE tem aplicado sucessivos pacotes de sanções à Rússia desde o início da guerra na Ucrânia, em 24 de fevereiro de 2022.
O Parlamento Europeu instou ainda os 27 a reforçarem o apoio militar à Ucrânia, com mais armamento, mísseis de longo alcance, sistemas de defesa antiaérea e programas de instrução dos militares ucranianos.