As províncias de Luanda e de Benguela vão ter tolerância de ponto durante a visita do Presidente norte-americano, que chega esta segunda-feira a Angola, durante a qual se vão verificar fortes medidas de segurança e restrições ao trânsito.

Segundo um comunicado do Governo Provincial de Luanda, a tolerância de ponto vai ser observada a nível da província esta terça-feira e quarta-feira, a nível do setor público e do setor privado, exceto para a “atividade laboral prestada em regime de turnos”, cujos serviços manterão o normal funcionamento.

A medida deve-se à “importância que reveste a chegada de várias entidades da mais alta relevância política e económica do mundo”, que “desenvolverão uma intensa jornada de trabalho em diferentes pontos da cidade de Luanda”, pode ler-se no documento do GPL.

Foi também anunciada esta segunda-feira a tolerância de ponto para Benguela, esta quarta-feira, durante um encontro das autoridades angolanas com os jornalistas, embora o Governo Provincial de Benguela ainda não tenha comunicado a decisão oficialmente.

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Joe Biden deve aterrar esta segunda-feira em Luanda pelas 17h00, depois de uma paragem em Cabo Verde, e vai encontrar-se com o Presidente angolano, João Lourenço, na terça-feira, deslocando-se no período da tarde até ao Museu da Escravatura.

Na quarta-feira, o chefe de Estado norte-americano parte para o Lobito para uma cimeira com líderes africanos, regressando logo a seguir aos EUA.

O ministro das Relações Exteriores angolano, Téte António e a embaixadora Mary Catherine Molly Phee, subsecretária de Estado Norte-Americana para os Assuntos Africanos, encontraram-se esta manhã no edifício sede da diplomacia angolana, em Luanda, para analisar o aprofundamento das relações político-diplomáticas entre os dois países e o aumento dos investimentos norte-americanos em Angola.

O Ministério das Relações Exteriores adiantou num comunicado que foram também abordados no encontro “assuntos regionais e globais com foco para a resolução pacífica de conflitos e os últimos desenvolvimentos sobre o diálogo permanente no leste da República Democrática do Congo”.