Siga aqui o nosso liveblog que acompanha a Guerra na Ucrânia
O ministro dos Negócios Estrangeiros revelou, esta terça-feira, que os membros da NATO estão a ponderar uma recomendação para convidar a Ucrânia para aderir à NATO, sem estipular um calendário, face ao pedido do governo ucraniano para um convite imediato.
“Sobre a questão do imediato, aquilo que se perfila como possível, e esperemos que haja consenso para isso, é que haja uma recomendação dos ministros [dos Negócios Estrangeiros], não propriamente um endosso da adesão no imediato, penso que para isso não haverá consenso”, anunciou Paulo Rangel no quartel-general da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), em Bruxelas, na Bélgica.
O ministro dos Negócios Estrangeiros acrescentou que pode ser equacionada a “ideia de uma eventual recomendação para a cimeira [da NATO] de Haia [Países Baixos, em julho de 2025], para que esse convite seja ponderado”.
“Isso pode ser um resultado [das discussões entre os ministros com a pasta da diplomacia], não sei se haverá consenso para isso”, comentou.
Em causa está uma carta enviada na semana passada pelo ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Andrii Sybiha, a cada um dos homólogos dos países que integram a NATO pedindo um convite para aderir à organização político-militar como elemento crucial para um processo de paz.
Convite para adesão à NATO “é necessário para a sobrevivência” da Ucrânia, diz Zelensky