A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, pediu esta quinta-feira uma luta unida “contra a violência e o terrorismo”, expressando condolências aos familiares das vítimas do “horrível ataque” em Nova Orleães, nos Estados Unidos da América (EUA).

“Estou profundamente consternada com o horrível ataque em Nova Orleães. Os meus pensamentos estão com as vítimas e as suas famílias”, dá conta uma nota da presidente da Comissão Europeia divulgada na rede social X.

Ursula von der Leyen apelou à união para “lutar contra a violência e o terrorismo, e trabalho conjunto para um futuro mais seguro”.

O número de mortos no ataque em Nova Orleães subiu para 15, de acordo com o balanço mais recente feito pelo Departamento Federal de Investigação (FBI, na sigla em inglês) dos EUA.

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Pelo menos 15 mortos em atropelamento durante festejos de passagem de ano em Nova Orleães

O FBI não acredita que o autor do ataque em Nova Orleães, identificado como um cidadão norte-americano e veterano do exército de nome Shamsud Din Jabbar, tenha sido o “único responsável” e pediu ajuda à população para localizar outras pessoas associadas ao crime.

“Foi identificada uma bandeira do [autoproclamado] Estado Islâmico do Iraque e da Síria [ISIS, na sigla inglesa] no veículo e o FBI está a trabalhar para determinar as possíveis associações e afiliações do sujeito com organizações terroristas”, revelou aquela polícia de investigação, em comunicado.

Hoje de madrugada (pelas 03h00 na hora local), um homem conduziu um veículo contra uma multidão no movimentado Bairro Francês da cidade de Nova Orleães. Pelo menos dez pessoas morreram, para além do atacante, e mais de 30 ficaram feridas.

O FBI está a investigar este ataque “como um possível ato de terrorismo”.

O ataque aconteceu durante as celebrações do Ano Novo e quando a cidade também se enchia de gente para o Sugar Bowl, um jogo de futebol americano universitário que se realiza esta quinta-feira com a presença de milhares de pessoas.

Os órgãos de comunicação social norte-americanos citaram várias testemunhas segundo as quais um camião se dirigiu a alta velocidade contra a multidão, tendo o condutor saído e começado a disparar uma arma, seguindo-se um tiroteio com a polícia.