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A agenda dos concertos de 2016

Este artigo tem mais de 5 anos

Adele, Muse, AC/DC e The Cure vão atuar cá. Miguel Araújo e António Zambujo vão dar 15 (!) concertos nos Coliseus. E há muito mais. Veja no nosso calendário o que não pode perder.

Os concertos para o segundo semestre do ano só começam a ser anunciados mais tarde
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Os concertos para o segundo semestre do ano só começam a ser anunciados mais tarde

Os concertos para o segundo semestre do ano só começam a ser anunciados mais tarde

Os festivais de verão cada vez são mais e acabam por absorver muitos dos grandes concertos das bandas internacionais mais desejadas. Mas, às portas de 2016, já sabemos que nomes como Adele, Muse, AC/DC, Florence + the Machine e Bryan Adams não quiseram nada com esses ajuntamentos e vão apresentar-se em nome próprio. Para que não deixe passar nada, o Observador fez um calendário com os concertos que o público vai poder ver em sala, longe da confusão dos festivais.

Passe com o rato por cima da data pretendida para saber que concertos acontecem em cada dia.

Olhando para o calendário, neste momento fevereiro e março são os meses mais concorridos. Entre maio e agosto predominam os festivais — que decidimos não incluir neste artigo — e só durante o ano é que começam a ser conhecidos os restantes concertos do último trimestre.

Janeiro começa com um regresso de Bryan Adams ao país onde viveu durante a infância. Não para matar saudades, mas para dois concertos, primeiro no MEO Arena, a 25 de janeiro, e no dia seguinte no Pavilhão Multiusos de Gondomar. Com ele traz um novo disco, Get Up, editado em outubro. Bilhetes a partir dos 35 euros a norte e 45 euros a sul.

O sueco Kristian Matsson não chega aos 1,80 metros de altura mas, em cima do palco, é o homem mais alto do mundo. The Tallest Man on Earth chega a Lisboa a 6 de fevereiro, voz, guitarra e banjo a criar o ambiente folk que Bob Dylan ajudou a moldar. O concerto estava previsto para o Armazém f, mas foi entretanto transferido para a Aula Magna. O que é um ótimo sinal. Bilhetes entre os 23 e os 30 euros.

Se prefere sonoridades (muito) mais pesadas, saiba que a pacatez de fevereiro vai ser agitada pelo metal dos norte-americanos Machine Head. Para as noites de 7 e 8 de fevereiro, no Coliseu do Porto e de Lisboa respetivamente, Robb Flynn promete tocar as músicas do mais recente Bloodstone & Diamonds, lado a lado com os principais êxitos e temas que acabaram por ficar fora dos palcos.

E agora, para algo completamente diferente do que foi sugerido até agora, temos Buika. A artista espanhola de ascendência africana é considerada por muitos uma das melhores vozes da atualidade e vai mostrar do que é capaz nos dias 12 e 13 de fevereiro, primeiro no Coliseu do Porto e depois no Coliseu dos Recreios. Bilhetes a partir dos 20 euros em Lisboa e dos 27 no Porto.

Seu Jorge traz a amiga da minha mulher, a burguesinha, a ‘mina’ do condomínio e muitas outras canções ao Pavilhão Multiusos de Guimarães e ao MEO Arena, em Lisboa, nos dias 4 e 5 de março, respetivamente. Bilhetes entre os 25 e os 70 euros.

Também no dia 5, mas num registo diferente, há Eagles of Death Metal. Jesse Hughes e companhia deveriam ter atuado em Lisboa em dezembro, mas os atentados de 13 de novembro em Paris ditaram o adiamento. O concerto acontece agora no Coliseu dos Recreios e quer-se de celebração. Os bilhetes custam 26 euros.

Há menos de um ano, Florence + the Machine foi cabeça de cartaz do terceiro e último dia do festival Super Bock Super Rock e o Parque das Nações encheu-se para ouvir ao vivo a voz de Florence Welch. A noite correu tão bem que a banda está de volta ao mesmo local, agora em nome próprio. O regresso acontece na noite de 18 de abril e há bilhetes a partir dos 31 euros.

E vão 13. Com os dois espetáculos que os Muse vão dar no MEO Arena, a 2 e 3 de maio, são 13 as presenças dos britânicos em Portugal. Os bilhetes para ver de perto a digressão “Drones World Tour”, de promoção ao novo álbum, Drones, já esgotaram.

A banda de Angus Young vai voltar a Portugal seis anos depois, para um concerto no Passeio Marítimo de Algés. E não, não é no NOS Alive: na noite de 7 de maio de 2016, só vai dar rock australiano. Os bilhetes para entrar nesta “Highway to Hell” dos AC/DC custam 65 euros.

Maio pode ser o mês do Rock in Rio, mas há mais um grande nome a atuar longe do Parque da Bela Vista. Adele, superestrela da música atual e que já bateu recordes com o novo disco, 25, vai tomar conta do MEO Arena nos dias 21 e 22 de maio. E, por falar em recordes, os bilhetes voaram num piscar de olhos.

https://www.youtube.com/watch?v=MIgKHiFfB0k

Em setembro, os Iron Maiden lançaram The Book of Souls. A 11 de julho de 2016, mostram-no ao vivo aos fãs portugueses. A sala eleita para receber o heavy metal destes britânicos é o MEO Arena e os bilhetes custam entre 39 e 50 euros.

Da última vez que Justin Bieber passou por Portugal, em 2013, o público era maioritariamente feminino e esmagadoramente juvenil. O concerto no Campo Pequeno, a 11 de março, esteve pouco concorrido e a segunda noite acabou por ser cancelada por “circunstâncias imprevistas”, tão imprevistas quanto a fraca venda de bilhetes. Foi uma digressão europeia conturbada, marcada por escândalos em Inglaterra, mensagens pouco próprias deixadas no livro de visitas do Museu Anne Frank, em Amesterdão, atrasos e problemas com a polícia.

Tudo deverá ser diferente desta vez. Quando regressar a Portugal, Justin Bieber terá 22 anos. O concerto está marcado para uma sala bem maior, o MEO Arena, e as entradas estão a vender-se muito bem (o balcões já esgotaram). O público presente também deverá dar um salto geracional. É que as canções de Purpose, o novo álbum, ou colaborações com produtores como Skrillex estão a chegar a públicos novos e mais exigentes. Estará Justin Bieber a seguir as pisadas de Justin Timberlake na transformação de ídolo juvenil para monstro da pop? Para descobrir a 25 de novembro, em Lisboa.

No mesmo local, mas três dias antes, atuam os veteranos The Cure. A banda de Robert Smith anunciou que nesta digressão europeia vai “explorar 37 anos de canções dos The Cure”, misturando “sucessos, raridades, favoritos e canções inéditas”. Bilhetes entre os 35 e os 55 euros.

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